Aécio defende que Câmara volte a discutir o pedido de impeachment de Dilma

No momento, a comissão especial de impeachment se encontra parada em razão de questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF)
Do Estadão Conteúdo
Publicado em 04/03/2016 às 20:30
No momento, a comissão especial de impeachment se encontra parada em razão de questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF) Foto: Foto: NELSON ALMEIDA AFP


O presidente do PSDB, Aécio Neves (MG), defendeu que seja dado encaminhamento ao pedido de impeachment da presidente Dilma Rousseff. "Qualquer que seja o desfecho (no STF), é preciso que a Câmara volte a trabalhar no que diz respeito ao impeachment da presidente", afirmou. 

No momento, a comissão especial de impeachment se encontra parada em razão de questionamentos do Supremo Tribunal Federal (STF). O senador espera que o STF se pronuncie o mais rápido possível sobre os embargos que impôs ao processo.

Além disso, o coordenador jurídico do PSDB, Carlos Sampaio (SP), tem dado prosseguimento ao aditamento, que deve incluir informações da suposta delação de Delcídio Amaral (PT-MS) ao processo de impeachment da presidente, que já está em curso na Câmara.

"Nós achamos que é necessário a comissão do impeachment se debruçar também em relação a essas novas denúncias", alegou. Houve um atraso no processo burocrático em cartório, mas Aécio acredita que a inclusão dos documentos seja feita até a próxima terça-feira (8). O objetivo é reforçar o processo em curso, que tem por base as pedaladas fiscais.

O partido também pretende agir no âmbito do Tribunal Superior Eleitoral (TSE), onde as doações de campanha feitas à chapa da presidente estão sendo investigadas. Por isso, os mesmos documentos do aditamento serão enviados também ao TSE. 

"O TSE não pode ter qualquer receio de cumprir sua função constitucional, que é avaliar se houve abuso de poder político ou econômico, que tenha de alguma forma interferido no resultado das eleições", afirmou Aécio.

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