Dilma nega mudanças na política econômica e uso de reservas internacionais

Dilma conversou com jornalistas nesta tarde, no Palácio do Planalto, após nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministro-chefe da Casa Civil
Da ABr
Publicado em 16/03/2016 às 17:18
Dilma conversou com jornalistas nesta tarde, no Palácio do Planalto, após nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministro-chefe da Casa Civil Foto: Foto: José Cruz/Agência Brasil


A presidenta Dilma Rousseff classificou hoje (16) de "especulações" as possibilidades de alteração na equipe econômica e de utilização das reservas internacionais internamente. Segundo ela, o acúmulo das reservas foi conquistado a "duras penas" e "com grande esforço" em seu governo e no do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Acrescentou que o assunto "jamais" entraria em pauta "a não ser" para resolver problemas de flutuações externas.

"Nós, ao longo desses 13, quase 14 anos, acumulamos reservas. Quando lula assumiu o governo, nossas reservas não davam para pagar os vencimentos e as dívidas. Continuamos firmes com nossas reservas", afirmou a presidenta.

Dilma conversou com jornalistas nesta tarde, no Palácio do Planalto, após nomear o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ministro-chefe da Casa Civil. Lula vai substituir Jaques Wagner, que foi deslocado para a chefia de gabinete da Presidência.

Ao negar também a possibilidade de mudança na política econômica com a ida de Lula para o governo, Dilma reafirmou que o ministro da Fazenda, Nelson Barbosa, e o presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, estão "mais dentro do que nunca do seu governo".

Dilma Rousseff garantiu que não há qualquer possibilidade de os ministros Nelson Barbosa e [Alexandre] Tombini deixarem o governo. A presidenta também defendeu o "compromisso" de Lula com a estabilidade fiscal e o controle da inflação.

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