O ministro da Educação e Cultura, Mendonça Filho (DEM-PE), reforçou na manhã desta sexta-feira seu posicionamento a favor das cotas sociais, que reservam vagas no mercado de trabalho, universidades e órgãos públicos para pessoas de baixa renda. O partido do qual Mendonça faz parte entrou em 2009 com ação no Supremo contra a política de cotas raciais que beneficiava negros e pardos na disputa de vagas em universidades públicas. A ação foi derrubada pelo STF em 2012.
"Eu sempre defendi as cotas sociais, que incorpora também os negros, porque é uma maneira de fazer com que pessoas mais pobres possam ascender socialmente", afirmou.
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À Rádio Jornal, o ministro disse que pretende ter pernambucanos atuando na sua pasta. Na área de cultura, ele está debatendo com o vice-governador, Raul Henry (PMDB). "Ele é um homem ligado historicamente à cultura do Estado". O ministro também está consultando o jurista Joaquim Falcão, definido por ele como "um pernambucano muito respeitado". Para ajudar na Educação, Mendonça Filho citou o nome do professor Mozart Neves, que já foi reitor da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) entre 1996 e 1999. "Ele tem me ajudado bastante e vai colaborar de forma muito expressiva para a gente montar uma boa equipe no MEC", ressaltou.
O ministro ainda reafirmou que projetos que dependem de leis de incentivo à cultura, como a Lei Rouanet e a Lei do Audiovisual e as iniciativas da Educação, como o Prouni, Enem e Pronatec serão mantidos e aprimorados. “Nós estaremos atuando para fortalecer tanto a educação, quanto a cultura no Brasil", disse.