Acordo com Estados será mantido, diz Meirelles

O ministro acredita que o governo vai conseguir manter o texto-base da renegociação da dívida dos Estados na sua integralidade, com rejeição de todos os destaques apresentados ao projeto
Estadão Conteúdo
Publicado em 16/08/2016 às 11:46
O ministro acredita que o governo vai conseguir manter o texto-base da renegociação da dívida dos Estados na sua integralidade, com rejeição de todos os destaques apresentados ao projeto Foto: Foto: Antônio Cruz/ABr


O ministro da Fazenda, Henrique Meirelles, acredita que o governo vai conseguir manter o texto-base da renegociação da dívida dos Estados na sua integralidade, com rejeição de todos os destaques apresentados ao projeto. "Está indo tudo muito bem: foi apoiado o acordo integralmente, foi aprovada a contrapartida relevante, que é a criação do teto dos gastos, que vai garantir o ajuste fiscal dos Estados", disse na segunda-feira (15), após participar de jantar com a presença do presidente em exercício Michel Temer, na casa do relator do projeto, deputado Esperidião Amin (PP-SC). "Temos alguns destaques a serem votados, mas estamos confiantes que vai ser mantida a integralidade do acordo. Portanto, podemos dizer que o ajuste fiscal vai muito bem", completou. 

O ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, que deixou o jantar um pouco antes de Meirelles, também afirmou que os destaques ao texto serão rejeitados. "Não vai haver aprovação de nenhum destaque. Essa especulação não prospera, vamos manter o projeto. A discussão já foi feita, agora é votar", disse. 

O ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, que deixou o jantar com Meirelles, explicou ainda que a requisição dos Estados por ajuda financeira foi repassado ao ministro da Fazenda a pedido de Temer e está sendo avaliado. Meirelles confirmou que está na fase preliminar de avaliação e ressaltou que "o que é prioritário é o ajuste fiscal para dar confiança na economia para todos poderem crescer o que significa os estados também." 

Orçamento

Meirelles reiterou que o governo ainda não trabalha com o "plano C", de aumento de impostos, para garantir o cumprimento da meta fiscal e confirmou que a previsão de aumento do PIB para 2017, divulgada em maio, de 1,2%, será revisada para cima. 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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