O Tribunal de Contas da União (TCU) comunicou ao juiz federal Sérgio Moro, que conduz a Operação Lava Jato na 1ª instância, o bloqueio de bens do ex-presidente da Petrobras José Sérgio Gabrielli, do ex-diretor de Serviços da estatal Renato Duque, de empresas de executivos do Grupo Odebrecht e da empreiteira OAS. A Corte ordenou a disponibilidade de R$ 2,1 bilhões.
Leia Também
- Para procuradores, futuro da Lava Jato está ligado ao STF
- 'Com ou sem Dilma, não muda nada na Lava Jato', diz Deltan Dallagnol
- Gilmar Mendes nega ser contra Lava Jato e diz que houve "equívoco"
- Moro bloqueia casa de R$ 8,6 milhões de Marcelo Odebrecht
- MPF diz que existe “pressão externa” para aceitar delação da OAS
A decisão do TCU, de 97 páginas, foi anexada aos autos da Lava Jato na sexta-feira, 26. A medida visa a assegurar eventual ressarcimento, no futuro, de prejuízos em duas obras da Refinaria Abreu e Lima, em Pernambuco, causados pelo esquema de cartel, corrupção e superfaturamento investigado na Operação Lava Jato.
A Odebrecht informou que a empresa e os executivos não vão comentar. OAS e José Sergio Gabrielli foram procurados mas ainda não se manifestaram sobre o assunto. O advogado de Renato Duque não foi localizado até a publicação desta reportagem.