Associações de mídia criticam violência em atos contra impeachment

A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou agressões e ameaças contra jornalistas e empresas jornalísticas em diferentes cidades, por parte de manifestantes contrários ao impeachment
Estadão Conteúdo
Publicado em 02/09/2016 às 7:07
A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou agressões e ameaças contra jornalistas e empresas jornalísticas em diferentes cidades, por parte de manifestantes contrários ao impeachment Foto: Foto: MIGUEL SCHINCARIOL / AFP


A Associação Nacional de Jornais (ANJ) condenou na quinta-feira (1º), as agressões e ameaças dirigidas contra jornalistas e empresas jornalísticas em diferentes cidades do País, por parte de manifestantes contrários ao impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Em nota, a entidade condenou também agressões cometidas por "forças policiais que atuaram para reprimir atos de vandalismo."

"Os atos praticados pelos manifestantes foram iniciativas intoleráveis de intimidação. Já as agressões e destruição de registros fotográficos dos acontecimentos por parte de policiais militares contra profissionais devidamente identificados caracterizam violência e arbitrariedade inaceitáveis", diz a nota.

Segundo a Associação Brasileira de Jornalismo Investigativo (Abraji), ao menos seis jornalistas foram agredidos em manifestações contra o presidente Michel Temer nesta semana. 

"É alarmante que um braço do Estado, a Polícia Militar de São Paulo, insista em reprimir com violência a atuação da imprensa. A Abraji exige que os casos sejam investigados e os responsáveis punidos", diz a nota da associação. "É igualmente preocupante que manifestantes usem de violência contra jornalistas e impeçam repórteres de trabalhar. Quando um profissional da comunicação é agredido, o direito à informação é violado e a democracia fica sob risco." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

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