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Lula defende regulamentação da imprensa no Brasil

Ex-presidente afirmou que não se trata de uma censura aos meios de comunicação

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 23/09/2016 às 10:05
Foto: Fabiano Lopes/Especial para o JC
Ex-presidente afirmou que não se trata de uma censura aos meios de comunicação - FOTO: Foto: Fabiano Lopes/Especial para o JC
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Após fazer novos ataques à imprensa - "Ninguém precisa ser condenado, bastam seis ou sete manchetes de jornais" -, o ex-presidente Lula defendeu, em entrevista exclusiva à Rádio Jornal na manhã desta sexta-feira (22) a regulamentação da imprensa no Brasil. "Boa parte da imprensa virou um partido político. Quero que seja democrática. 

Temos que regular a imprensa agora e acho que são contra. Não quero impor uma censura. Quero fazer o modelo inglês, americamo, alemão. A última regulamentação que teve foi em 1962. Quase todos os canais de rádio e TV estão nas mãos de deputados e senadores, pontuou o ex-presidente.

Lula defendeu, ainda, uma penalidade para agressores na internet, diante do cenário de radicalismo político vivido no Brasil. "Eu acho que a internet é uma revolução na capacidade de receber informação para a humanidade, mas agora liberou os demônios que havia nas pesoas. O cidadão tem vergonha entrar num restaurante, de dizer bom dia, e pega o computador e fala tudo", disse o petista. 

LEGISLAÇÃO

"Isso é um problema que tem que ser regulamentado para que as pessoas parem de falar bobagem. É preciso criar uma lei para que as pessoas pararem de falar bobagem, para quem fala mentira", completou o ex-presidente.

Confira a entrevista:

 

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