A Arena de Pernambuco, que já é investigada pela Operação Fair Play, da Polícia Federal, passa a ser investigada também pela Superintendência-Geral do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), que instaurou um inquérito administrativo para apurar uma denúncia de cartel na construção de arenas para a Copa do Mundo. Segundo publicou o jornal O Globo em seu site, a informação sobre a existência de um cartel foi feita pela empreiteira Andrade Gutierrez em um acordo de leniência acertado com o Cade.
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Além da Arena de Pernambuco, o Cade também investiga contratos dos estádios do Maracanã, no Rio de Janeiro, e o Mineirão, em Belo Horizonte. Outras duas Arenas também são investigadas, mas foram mantidas em sigilo pelo Cade. Três estádios ainda podem entrar na lista de investigação. São eles: Arena Castão (Fortaleza), Arena das Dunas (Natal) e Fonte Nova (Salvador).
A denúncia aponta que as principais organizadoras do Cartel eram a Andrade Gutierrez e a Odebrecht. A OAS, Carioca Engenharia, Queiroz Galvão e Carmargo Correia também são investigadas. No total, 25 pessoas, entre elas executivos e ex-executivos das empresas, estão envolvidas no processo.
A investigação aponta que dirigentes das empresas reuniram-se antecipadamente para discutir o interesse de cada uma nas futuras obras da Copa, que ainda não tinham sido indicadas. Nas conversas, foram fixados preços, condições e vantagens para as licitações.