O relator da reforma da Previdência, deputado Arthur Oliveira Maia (PPS-BA), esclareceu, em nota à imprensa, que não poderia ter interrompido na terça-feira (18) a negociação com os policiais por causa da ação organizada por sindicatos de policiais, que invadiram a Câmara dos Deputados contra a proposta.
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"Não podemos prejudicar toda uma categoria por conta de alguns poucos baderneiros. A minha expectativa é de que essas pessoas sejam punidas na forma da lei", disse Maia, que chegou a ser acusado de ter cedido nas negociações com os policiais devido ao protesto da categoria.
"Enquanto estávamos discutindo o acordo, vândalos, com os quais não sentamos nem nos sentaremos para negociar,promoviam a depredação de parte do Congresso. De maneira nenhuma, interromperíamos uma negociação produtiva e séria com pessoas decentes por causa da ação desses bandidos travestidos de policiais", argumentou o deputado.
Maia disse lamentar que alguns veículos da imprensa tenham associado as mudanças na aposentadoria especial dos policiais, acatadas por ele,com o protesto realizado na quarta pelos sindicatos de policiais, que invadiram a Câmara dos Deputados contra a reforma da Previdência.
Segundo Maia, já estava em curso uma reunião com deputados da bancada da segurança pública e lideranças do governo. Na sua avaliação, foi construído um avanço significativo para a categoria.