Governador se explica novamente sobre reforma Trabalhista

Paulo Câmara usou Facebook para dizer que é contra o projeto
JC Online
Publicado em 27/04/2017 às 14:57
Paulo Câmara usou Facebook para dizer que é contra o projeto Foto: Roberto Pereira/SEI


Depois de gravar um vídeo para o Palácio do Planalto defendendo a reforma Trabalhista e apos afirmar que orientou os deputados federais do PSB a votarem contra essa mesma reforma, o governador Paulo Câmara (PSB) usou o Facebook para falar novamente sobre o tema. Esse foi o terceiro dia seguido em que o socialista se explicou sobre o assunto.

No texto, Paulo Câmara diz que já vem defendendo a necessidade de reformas há algum tempo e destaca que elas devem ocorrer "a partir de movimentos que garantam direitos dos trabalhadores, que cortem efetivamente privilégios e que não prejudiquem os mais vulneráveis".

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O governador também afirma que alguns comentários têm buscado "deturpar" suas palavras e que por isso preciso prestar um novo esclarecimento sobre o assunto.

"Venho deixar claro meu posicionamento sempre a favor da proteção do bem estar e dos direitos de quem mais precisa, uma posição que o PSB sempre defendeu durante sua história", afirma.

Na última quarta-feira, o governo federal conseguiu aprovar a proposta de reforma Trabalhista na Câmara dos Deputados. Dos 25 deputados federais pernambucanos, 16 votaram a favor do projeto.

Entre os deputados do PSB, três deram o aval para a reforma Trabalhista indo contra o que pregou o PSB e o que pediu o governador. São eles: Fernando Filho, que se licenciou do ministério de Minas e Energia para votar, Marinaldo Rosendo e João Fernando Coutinho.

GREVE GERAL

O deputado estadual Isaltino Nascimento (PSB), que é líder do governo Paulo Câmara na Assembleia Legislativa, convocou os trabalhadores pernambucanos para participar da greve geral desta sexta-feira.

Questionado se iria liberar os servidores estaduais nesta sexta-feira, Paulo Câmara afirmou que a função de controlar o ponto dos funcionários públicos cabe aos secretários e não ao governador.

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