O ex-assessor de Michel Temer, o deputado afastado Rodrigo Rocha Loures (PMDB-PR), protocolou, por meio dos advogados, pedido para que o ministro Edson Fachin do Supremo Tribunal Federal (STF) determinasse o apoio de uma equipe da Polícia Federal armada para fazer a segurança dele e da família, além da transferência do presídio da Papuda para prisão domiciliar.
Alegando estar sofrendo pressão por conta do possível acordo de delação premiada, Loures disse estar recebendo "ameaças diretas e indiretas à vida", bem como contra a vida de seus familiares.
O ministro Edson Fachin decidiu transferir o peemedebista da Papuda para a sede da Polícia Federal em Brasília até que o Ministério Público tome ciência dos fatos narrados pela defesa do deputado afastado e possa comprovar a autenticidade de tais alegações.
A defesa de Rocha Loures afirma também que a prisão é um local propício para o envio de um "matador" e apresenta como argumento uma ligação que o pai do deputado afastado teria recebido nessa quinta-feira (8) sobre ameaças caso não fosse fechado um acordo de delação premiada.