Bahia não tem tornozeleira eletrônica para prisão domiciliar de Geddel

Assim, a prisão domiciliar do ex-ministro não poderá ser monitorada pela Justiça
Agência Brasil
Publicado em 14/07/2017 às 15:00
Assim, a prisão domiciliar do ex-ministro não poderá ser monitorada pela Justiça Foto: Foto: Valter Campanato/Agência Brasil


A Polícia Federal (PF) informou, em nota enviada no início da tarde desta sexta-feira (14), que a Superintendência da Bahia “não dispõe de sistema de monitoramento eletrônico de pessoas”, conhecido como tornozeleira eletrônica. Com isso, a prisão domiciliar do ex-ministro Geddel Vieira Lima não poderá ser monitorada pela Justiça.

A nota da PF ainda explica que o equipamento é de atribuição do sistema prisional federal ou do estado. No entanto, o órgão afirma a impossibilidade de cumprir a decisão da 10ª Vara Federal, em Brasília, que determina que, no prazo de 48 horas, a Superintendência da PF forneça a tornozeleira para uso de Geddel.

Em nota, a Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização da Bahia (SEAP) informou que “ainda não possui tornozeleiras eletrônicas”. A pasta afirma que fez duas licitações para a compra do equipamento: a primeira, para aquisição de 300 tornozeleiras, “já em fase final de homologação”, com previsão de entrega para o próximo mês. A segunda licitação prevê a compra de 3.200 equipamentos de monitoramento eletrônico de pessoas.

O noticiário local informou o desembarque do ex-ministro, em Salvador, na madrugada desta sexta (14). A defesa de Geddel não foi localizada para confirmar a chegada dele a Salvador e a Polícia Federal também não quis confirmar.

A falta de tornozeleira eletrônica em Brasília, onde Geddel estava preso, atrasou sua soltura em um dia. Ele só foi solto depois que o desembargador Ney Bello, do Tribunal Regional Federal da 1ª Região (TRF1), determinou o uso quando chegasse à sua casa em Salvador.

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