Temer: 'combate à corrupção mostra que instituições estão funcionando'

O presidente foi questionado se há uma cultura de corrupção sistêmica na política brasileira
ABr
Publicado em 21/09/2017 às 18:05
O presidente foi questionado se há uma cultura de corrupção sistêmica na política brasileira Foto: Foto: Evaristo Sá/AFP


O presidente Michel Temer disse em entrevista à agência de notícias Reuters que o combate à corrupção no Brasil mostra que as instituições estão funcionando regularmente e dá mais segurança aos investidores. A entrevista foi o último compromisso de Temer na quarta-feira (20), em Nova York, antes de embarcar para o Brasil.

O presidente foi questionado se há uma cultura de corrupção sistêmica na política brasileira. Ele negou. “Eu aqui, diria, são inverdades absolutas, frutos talvez de uma certa, digamos assim, um certo desejo de dizer que o Brasil está nesta ou naquela posição em relação à corrupção. Mas o fato é que a corrupção está sendo combatida, e isto dá mais segurança aos nossos investidores”, disse.

Temer disse que os investidores não precisam se preocupar com o “fenômeno corruptor”, que envolveu muitas empresas brasileiras. Segundo ele, o país é uma democracia plena, com instituições em bom funcionamento. “O investidor estrangeiro vai para lá [Brasil], sabedor de que nós vivemos em uma democracia plena, que as instituições estão funcionando. Vai com muito maior tranquilidade”, disse.

Temer disse que ilícitos cometidos têm que ser apurados e que ele confia no Judiciário brasileiro. “Eu acho que devem ser apurados, porque apurados até o seu final verificar-se-á, quem são evidentemente os praticantes ilícitos e quem não são os praticantes ilícitos”, disse.

Petrobras

O presidente Temer reafirmou que não há no governo intenção de privatizar a Petrobras. Segundo ele, a empresa tem uma forte simbologia para o país. “A Petrobras tem uma simbologia muito forte para o Brasil, fortíssima, é uma coisa do tipo a soberania nacional se expressa por meio da Petrobras”, disse. E completou, “não se pensa, naturalmente, em privatizar a Petrobras”.

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