O INSS acolheu parcialmente um recurso movido pela ex-presidente Dilma Rousseff (PT) e determinou a manutenção do pagamento da sua aposentadoria, no valor de R$ 5.189,00 mensais. Porém, ela terá de ressarcir R$ 6.800 aos cofres públicos.
Em processo administrativo, Dilma solicitou o reconhecimento do período de 23 anos em que ficou afastada por perseguição política da Fundação de Economia e Estatística Siegfried Emanuel Heuser, no Rio Grande do Sul. Ela foi desligada da instituição em abril de 1977, no período da ditadura militar, acusada de ser comunista. Com a anistia, ela recebeu o direito de voltar à fundação em 1990.
O valor a ser pago pela petista de volta à união corresponde a um mês em que ela recebeu um valor incorreto, por conta de erro técnico de uma servidora do INSS. A ex-presidente alegou que não teria a obrigação de pagar a quantia, por tratar-se de um erro do próprio órgão, mas tal pedido foi negado. Ela poderá efetuar o pagamento da dívida em prestações de R$ 500 por mês.
Dilma está aposentada desde o ano de 2016, então com 68 anos. A petista deu entrada um dia após ter sofrido impeachment no dia 31 de agosto. Ela passou a receber R$ 5,189, teto máximo do INSS.