Ao final do almoço com o presidente da Bolívia, Evo Morales, o presidente Michel Temer repetiu que só colocará em votação a proposta de reforma da Previdência se houver segurança de aprovação. "Havendo voto, vai a voto", disse.
Ele acrescentou estar otimista, por uma combinação de fatores: o apoio da imprensa - "Vocês batem em mim, mas não na reforma" - o aumento da compreensão do que é a proposta, o entendimento pela sociedade que a mudança é "indispensável" e maior sensibilização de deputados e senadores.
Temer atribuiu essa melhora às reuniões do fim de semana. Porém, não arriscou mensurar as chances de aprovação da reforma numa escala de zero a dez.
O presidente comentou ainda que conversou com o presidente do PSDB, Alberto Goldman, e ouviu que este "muito possivelmente" trabalharia para que o partido feche questão em torno da reforma.