Votação da reforma: líder do PT diz que adiamento é derrota de Temer

'Não conseguiram devido, principalmente, à oposição permanente no Parlamento e à rejeição do povo brasileiro a essa retirada de direitos', declarou Carlos Zarattini
Estadão Conteúdo
Publicado em 14/12/2017 às 18:00
'Não conseguiram devido, principalmente, à oposição permanente no Parlamento e à rejeição do povo brasileiro a essa retirada de direitos', declarou Carlos Zarattini Foto: Foto: Fabio Rodrigues Pozzebom/Agência Brasil


O atual líder da bancada do PT na Câmara, Carlos Zarattini (SP), disse nesta tarde de quinta-feira, 14, que o adiamento da votação da reforma da Previdência significa uma derrota para o governo Michel Temer. "Eles atravessaram o ano de 2017 tentando de todas as formas obter maioria para votar essa reforma e não conseguiram. Não conseguiram devido, principalmente, à oposição permanente no Parlamento e à rejeição do povo brasileiro a essa retirada de direitos", declarou.

Obstáculos

Zarattini prevê mais obstáculos para aprovação da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em 2018, ano eleitoral. "Acredito que em 2018 vão ter ainda dificuldades em votar porque, apesar de gastarem milhões em propaganda e praticamente obterem o apoio unânime do patronato, eles não conseguem convencer os brasileiros de que estão sendo afetados", concluiu.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), anunciou mais cedo que as discussões sobre a PEC serão retomadas em 5 de fevereiro e o início da votação está marcado para 19 do mesmo mês, logo após o carnaval. Maia reconheceu que não há votos suficientes para garantir a aprovação da reforma e alegou que o governo terá agora mais tempo para esclarecer a população sobre a necessidade da mudança no sistema previdenciário.

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