Arrependido, Bolsonaro corrige fala sobre 'carta branca' para PM matar

O discurso feito no aeroporto de Manaus, nessa quinta-feira (14), gerou polêmicas para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ)
JC Online
Publicado em 15/12/2017 às 16:05
O discurso feito no aeroporto de Manaus, nessa quinta-feira (14), gerou polêmicas para o deputado Jair Bolsonaro (PSC-RJ) Foto: Agência Brasil


Depois de repercutir com um discurso feito no Aeroporto Internacional Eduardo Gomes, nessa quinta-feira (14), no qual disse que daria “carta branca para a polícia matar”, o deputado federal Jair Messias Bolsonaro (PSC-RJ) voltou atrás da declaração polêmica. O deputado disse, nesta sexta-feira (15), que a autorização seria apenas para o policial “não morrer”

Tentando recuar, o deputado diz “Eu não quero dar carta branca pro policial matar, eu quero dar carta branca pro policial não morrer. E, se para não morrer, tem de matar, que faça seu serviço”. O deputado ainda disse, em entrevista a uma rádio do interior do Amazonas, que não dá para conciliar combate à violência com o respeito aos direitos humanos. Ele afirmou que “não dá para fazer política de combate à violência, de segurança pública, tendo ao lado direitos humanos. Ou achar que todo mundo deve ser tratado igualmente mesmo quando está fazendo a coisa errada.”

Bolsonaro, candidato à Presidência da República, sempre viraliza nas redes sociais por conta dos seus discursos polêmicos. Nessa quinta-feira, o deputado falou por 20 minutos em cima de um trio elétrico no aeroporto de Manaus, onde 500 apoiadores o aguardavam. Além de dizer que daria “carta branca para policial matar”, ele disse que “policial que não atira em quem atira nele não é policial”.

TAGS
Bolsonaro PM política direitos humanos
Veja também
últimas
Mais Lidas
Webstory