O presidente Michel Temer comentou nesta sexta-feira (22) o cenário eleitoral para 2018 e disse que os brasileiros querem um candidato “comprometido com a política de resultados” e que leve adiante as reformas estruturais do país.
“O que as pessoas querem é uma política de resultados. O que as pessoas querem é alguém moderado, que saiba se opor às várias correntes políticas do país, alguém que não seja guiado pelo ódio. Os que se extremarem, eu tenho impressão de que terão dificuldade”, disse Temer em café da manhã com jornalistas nesta sexta-feira.
O presidente reafirmou que não tem pretensão de ser candidato em 2018 e reconheceu que sua baixa popularidade poderá prejudicar um eventual candidato do governo à sucessão presidencial. “Essa questão da corrupção, etc, prejudicou muito o governo e prejudica muito a popularidade”. No entanto, segundo Temer, todos os seus detratores foram deslegitimados. “Em outras palavras, aqueles que nos acusaram ou estão presos ou estão desmoralizados”, afirmou.
O presidente citou a pesquisa CNI/Ibope mais recente, que mostrou que seu governo tem 6% de aprovação e fez uma brincadeira com índice. “Quero dizer que nossa popularidade aumentou 100%. Foi de 3% para 6%”, disse o presidente, aos risos.
Temer comparou a popularidade “a uma jaula” e disse que está fazendo “o que o Brasil precisa”, sem se preocupar com possíveis resultados eleitorais. “Quando você procura o populismo, você se enjaula, porque você quer se reeleger e fica com medo de praticar certos atos indispensáveis para o Brasil”, afirmou.