Cuba não aceitou condições para a continuidade do Mais Médicos, diz Bolsonaro

Ministério da Saúde cubano divulgou nota afirmando que decisão sobre os Mais Médicos foi motivada por críticas de Bolsonaro ao programa
Estadão Conteúdo
Publicado em 14/11/2018 às 13:45
Ministério da Saúde cubano divulgou nota afirmando que decisão sobre os Mais Médicos foi motivada por críticas de Bolsonaro ao programa Foto: Foto: NELSON ALMEIDA / AFP


O presidente eleito Jair Bolsonaro (PSL) disse, em seu perfil no Twitter, que a decisão de Cuba de romper o acordo do programa do Mais Médicos aconteceu porque Havana não aceitou as condições pedidas pelo próximo governo. "Condicionamos à continuidade do programa Mais Médicos a aplicação de teste de capacidade, salário integral aos profissionais cubanos, hoje maior parte destinados à ditadura, e a liberdade para trazerem suas famílias. Infelizmente, Cuba não aceitou."

O tuíte foi publicado pouco tempo depois de o Ministério da Saúde cubano divulgar nota afirmando que o motivo foram as críticas de Bolsonaro - que já declarou que o programa foi criado para financiar a ditadura comunista dos irmãos Castro - e sua intenção de mudar os termos da cooperação.

Comunicado de Cuba

"As modificações anunciadas impõem condições inaceitáveis e descumprem as garantias acordadas desde o início do programa, que foram ratificadas em 2016 com a renegociação do termo de cooperação entre a OPAS, o Ministério da Saúde do Brasil e o convênio de cooperação entre a OPAS e o Ministério da Saúde Pública de Cuba", afirma o comunicado de Havana.

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