O governo Jair Bolsonaro é considerado "ótimo ou bom" por 35% da população, segundo dados da pesquisa Ibope encomendada pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), divulgada nesta quarta-feira (24). De acordo com o estudo, 27% classificaram como "ruim ou péssimo" e outros 31% consideram a gestão "regular". Dos demais, 7% não sabem ou não responderam.
Quanto a maneira do presidente Bolsonaro governar, 51% dos entrevistados disseram que aprovam, 40% desaprovam e 9% não sabe ou não responderam. No quesito confiança, 51% afirma que confia no presidente, 45% não confia e 4% não sabe ou não respondeu.
O levantamento foi realizado entre os dias 12 e 15 de abril, com 2 mil pessoas, em 126 municípios. A margem de erro é de dois pontos percentuais para mais ou para menos.
Quando o assunto é sobre a aprovação do governo por áreas de atuação, as melhores avaliadas são a segurança pública, onde 57% disseram aprovar as ações e políticas do governo; educação (51%); e meio ambiente (48%).
As áreas piores avaliadas são taxa de juros, onde 57% desaprovam as ações do governo, e impostos, com desaprovação de 56%.
Desde o início do governo, em janeiro, o porcentual de pessoas que consideram a gestão ótima ou boa caiu 14 pontos, de 49% para 35%, mostra a série histórica do Ibope. Já a avaliação negativa subiu 16 pontos, de 11% para 27%, no mesmo período.
A última pesquisa Ibope, divulgada em março, apontava que o governo tinha 34% de avaliação positiva, a pior dos últimos 24 anos entre os presidentes eleitos e em primeiro mandato. A classificação "ruim ou péssimo" tinha sido de 24% em março.
Fernando Collor, em maio de 1990, foi avaliado como "ótimo ou bom" por 45% dos entrevistados, enquanto Fernando Henrique Cardoso, em março de 1995, teve 41% de aprovação. Já Luiz Inácio Lula da Silva, em março de 2003, tinha 51% de avaliação positiva, e Dilma Rousseff, em março de 2011, apresentou o maior índice entre os presidentes até então, com 56%.
No comparativo com o governo anterior, de Michel Temer (MDB), a maioria dos entrevistados consideram a atual gestão "melhor", com 51% optando por essa resposta. Para 31%, os governos foram considerados equivalentes e 13% definiu como "pior", enquanto 5% não sabe ou não respondeu.