O ministro da Economia, Paulo Guedes, disse que o plano de ajuda aos Estados está praticamente pronto, mas o timing para o envio ao Congresso Nacional será decidido pela área política.
Chamado por ele de Plano Mansueto, o programa vai antecipar garantia a Estados que se comprometerem a fazer ajustes fiscais que resultem em poupança corrente positiva até 2022, ou seja, receitas correntes maiores do que as despesas correntes.
"Vamos antecipar para ele (governador) ir gastando ao longo dos anos. Queremos evitar o que aconteceu dessa vez, que governadores assumiram Estados quebrados. Queremos antecipar recursos para que possam sobreviver um ou dois anos", afirmou. Guedes falou com a imprensa após almoçar com o ministro da Casa Civil, Onyx Lorenzoni, em um restaurante em Brasília.
Guedes voltou a falar que o governo pretende antecipar receitas de petróleo para os Estados e municípios e citou receitas com concessões, leilão do pré-sal e bônus de assinatura. "Vamos acelerar a extração e o dinheiro vai entrar para Estados e municípios", afirmou. "Podemos antecipar alguma coisa para eles com base nessas receitas que vêm por aí."
O ministro disse ainda que o governo está pensando em reestruturar a questão financeiros dos Estados e ajudar aqueles que quiserem antecipar privatizações, via BNDES.