Sessão solene em homenagem à Cultura na Câmara termina em frevo

Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou sessão solene nesta quinta-feira (13) em homenagem à cultura brasileira
JC Online
Publicado em 13/02/2020 às 18:24
Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou sessão solene nesta quinta-feira (13) em homenagem à cultura brasileira Foto: Foto: Reprodução/Youtube


A Comissão de Cultura da Câmara dos Deputados realizou uma sessão solene nesta quinta-feira (13) em homenagem à cultura brasileira. Na ocasião, o colegiado prestou contas das suas atividades em 2019. E para comemorar o ano de trabalho, vários artistas se apresentaram durante a sessão, que foi encerrada com a Orquestra Popular Marafreboi, tocando as músicas Feira de Mangaio de Sivuca e um pout porri de músicas de frevo. A orquestra é regida pelo maestro Fabiano Medeiros. 

O colegiado é presidido pela deputada federal Benedita da Silva (PT-RJ) e tem como vice-presidentes Áurea Carolina (PT-MG)  e Maria do Rosário (PT-DF). 

Também participaram da sessão os músicos Chico Nogueira, que cantou a música "Para não dizer que não falei das flores" e "Carinhoso", de Pixinguinha, Célia Porto, que interpretou "Índios" de Renato Russo e a Caravana Caipira, que tocou "Cuitelinho", dos cantores Pena Branca e Xavantinho. Discursaram na sessão o ex-ministro da Cultura Marcelo Calero e o deputado federal Airton Faleiro (PT-PA). 

Benedita da Silva classificou a sessão solene como "importante momento em que podemos revigorar as nossas forças e determinação, respeitando a alegria, a diversidade, a vitalidade e o acumulo de sentimentos e emoções que somente a cultura pode proporcionar ao povo brasileiro", disse.

Balanço

No ano de 2019, foram 30 reuniões ordinárias, 26 audiências públicas - com a participação de chargistas, sobre samba, comunidades quilombolas, funk, hip hop e cinema indígena - oito seminários, 97 requerimentos, seis manifestos culturais
quatro moções de repúdio. Um total de 86 proposições foram apresentadas, entre elas o PL nº 256/2019, que reconhece as escolas de samba como manifestação da cultura nacional e o PL nº 251/2019, que assegura segurança dos pesquisadores e suas atividades científicas. 

"O ano de 209 foi de muitos desafios para o setor cultural, seja com a extinção do Ministério da cultura, mudanças permanentes nas estruturas da pasta e das instituições que compunham o corpo executivo e administrativo do Minc como também dos atos de desmonte, exclusão e paralisia. os principais programas e políticas, os drásticos cortes orçamentários que comprometem o desenvolvimento socioeconômico do setor cultural em todo o País", disse Benedita da Silva. 

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