A posse da prefeita eleita de Ipojuca, Célia Sales (PTB), nesta terça-feira (2 de maio), só aconteceu por causa de uma pressão do Ministério Público Estadual diante do atraso da Câmara Municipal em definir a data. Célia estava diplomada desde o dia 20 de abril pela Justiça Eleitoral e o Legislativo adiou sucessivas reuniões que decidiriam quando ela seria empossada. No dia 27 de abril o MPPE recomendou a data depois de ficar sem resposta a um pedido formal.
O MPPE explica que o artigo 14 do Regimento Interno da Casa Legislativa prevê a posse dentro de 10 dias da data diplomação, “prazo este prorrogável apenas no caso de pedido do próprio interessado”.
Célia venceu as eleições suplementares no dia 2 de abril. Em outubro de 2016, o marido dela, Romero Sales (PTB), obteve a maioria dos votos no pleito regular, mas não não se elegeu porque tinha condenação por improbidade administrativa. Como está apenas inelegível, Sales foi escolhido pela esposa para comandar a pasta da Educação do município, cargo já ocupado por ele na gestão de Pedro Serafim.
Célia é primeira prefeita eleita para administrar um dos mais importantes municípios do Estado, por causa dos empreendimentos econômicos e potencial turístico.