A defesa pela liberdade do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, preso desde abril de 2018 em Curitiba pelos crimes de corrupção e lavagem de dinheiro, foi uma das principais pautas que unificou centrais sindicais e movimentos sociais no ato unificado realizado na Praça do Derby, área central do Recife nesta quarta-feira (1º), Dia do Trabalhador.
"Lula foi preso para não ser eleito. Alguém acha que se Lula tivesse sido eleito presidente, estivesse livre, ele seria eleito presidente, estaria fazendo uma pauta de retirada de direitos? Claro que não! Então, também é uma luta muito importante pela liberdade de Lula", afirmou o presidente do PT de Pernambuco, Glaucus Lima.
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As expressões "Lula Livre" e "Liberdade para Lula" estampava cartazes, bolsas, bandeiras e até bottons e camisas à venda no local. "Por que o tema Lula Livre? Porque encarceraram Lula, Lula foi colocado em uma prisão política exatamente para eles fazerem isso, para eles cortarem os recursos das universidades, eles acabarem com o Mais Médicos, eles fazerem uma Reforma Trabalhista como fizeram, acabando com os direitos trabalhistas, para acabar com o Ministério do Trabalho, para fazer essa criminosa Reforma da Previdência acabando com as aposentadorias", disse o deputado federal Carlos Veras (PT).
Para a deputada estadual Teresa Leitão, mesmo havendo reivindicações específicas das categorias, a questão da liberdade do petista é o fio condutor do ato nesta quarta (1º). "O Lula Livre e principalmente depois dessa última entrevista que foi a primeira que ele deu também tem um significado muito grande para nós no dia de hoje", afirmou.
Entrevista
No último dia 26 de abril, Lula deu sua primeira entrevista desde quando foi preso no ano passado, na sede da Polícia Federal em Curitiba. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva disse, durante a sua primeira entrevista na prisão, que o Brasil não pode ''estar governado por esse bando de maluco'', fazendo referência ao atual governo de Jair Bolsonaro.