Governador faz apelo a professores da rede estadual para evitarem greve

Paulo Câmara disse que tem buscado o diálogo e paralisação prejudica os alunos
Do JC Online
Publicado em 24/03/2015 às 15:21
Paulo Câmara disse que tem buscado o diálogo e paralisação prejudica os alunos Foto: Roberto Pereira/Divulgação Governo do Estado


A postura dos professores da rede estadual de paralisar as atividades nesta quarta e quinta-feira foi condenada pelo governo Paulo Câmara (PSB). Em uma cerimônia no Palácio do Campo das Princesas, o socialista disse que a iniciativa é negativa. "A gente conclama a categoria que evite esse tipo de paralisação enquanto estamos discutindo. Isso não faz bem a Pernambuco. Não estamos fechando portas, negociação, absolutamente nada. O caminho agora é de conversar, sentar na mesa, ver os números, entender o momento que o Brasil vive.", falou.

De acordo com Paulo Câmara, o governo está aberto ao diálogo com os professores e uma paralisação coloca em risco o ano letivo dos alunos pernambucanos. "Acho isso muito ruim (paralisação) porque prejudica o andamento das aulas e o ensino dos alunos. Não faz bem para Pernambuco. Pernambuco viveu um momento atrás de dez anos com nove greves. Foram 200 dias parados. Isso não fez bem para o Estado", declarou.



Os professores da rede estadual decidiram paralisar as atividades por dois dias após o governo estadual enviar um projeto de lei à Assembleia Legislativa para reajustar os salários de 4.060 professores. Os docentes discordam do projeto e justificam a reclamação ressaltando que a iniciativa do governo nã beneficia toda a categoria.

Paulo Câmara disse que espera que a negociação ocorra sem maiores problemas. "Sinalizou-se uma nova reunião na próxima segunda-feira. O governo está aberto ao diálogo, vai continuar conversando e não vai tolerar esse tipo de coisa quando prejudica os alunos. A gente vai trabalhar em favor dos alunos. Estou adequando um projeto da Assembleia, isso está muito claro na mensagem, estamos adequando 4.060 professores ao piso salarial. As negociações continuam dentro da data-base legal, que é junho e que todas as categorias estão respeitando. Enquanto não há discussão salarial de 2015, enquanto não tem esse debate, que precisa ser feito, que os alunos não sejam prejudicados", disse.
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