Vice-líder do governo acusa licitação "dirigida" em convênio do Ministério da Cultura devolvido pelo Estado

Deputado Tony Gel (PMDB) afirma que Secretaria da Educação identificou "vícios irreparáveis" em contrato que seria para capacitação de bibliotecários
Ayrton Maciel
Publicado em 08/04/2015 às 7:20
Deputado Tony Gel (PMDB) afirma que Secretaria da Educação identificou "vícios irreparáveis" em contrato que seria para capacitação de bibliotecários Foto: João Bita/Alepe


O vice-líder do governo na Assembleia Legislativa, Tony Gel (PMDB), acusou, nesta terça-feira (7), a Fundação Biblioteca Nacional – vinculada ao Ministério da Cultura – de ter encaminhado um convênio com edital “viciado”, no valor de R$ 1,5 milhão, para a Secretaria de Educação de Pernambuco, o que levou o governo do Estado a devolver o dinheiro. O convênio seria para capacitar bibliotecários em 64 municípios.

Segundo Tony Gel, a Secretaria entendeu que o edital, que estabelece as regras de licitação, “continha vícios irreparáveis” e que “já veio dirigido” para uma determinada empresa vencer a licitação e ministrar os cursos. O deputado não revelou o nome da empresa que seria supostamente a beneficiária do direcionamento. “O Estado resolveu não tocar o convênio”, destacou.

A acusação foi uma resposta à denúncia da deputada independente Priscila Krause (DEM) de que R$ 3,8 milhões de dois convênios – firmados entre 2009 e 2013 – para ampliar a Biblioteca Estadual e qualificar bibliotecários foram devolvidos à Biblioteca Nacional, metade em fevereiro, por falta de execução. “Neste (segundo) caso, R$ 1,8 milhão foi devolvido porque a empresa faliu e não terminou a obra”, explicou Tony Gel.

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