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Em Pernambuco, suplentes de "ministeriáveis" na expectativa para assumir mandato

Quatro deputados federais do Estado têm chances reais de ficar à frente de algum ministério e suplentes podem assumir mandatos

Marcela Balbino
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Publicado em 12/05/2016 às 8:14
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Embora ainda esteja no campo das especulações, a equipe ministerial do vice-presidente Michel Temer (PMDB) já recebeu críticas de entidades sindicais, acadêmicas e de direitos humanos. Na bolsa de apostas, Pernambuco está em alta nas indicações. No Estado, quatro deputados federais têm chances de assumirem pastas no governo temporário. Dois nomes – Mendonça Filho (DEM) e Bruno Araújo (PSDB) – já são considerados certos. A iminente saída do quarteto abrirá espaço para que os suplentes assumam o mandato durante os 180 dias do afastamento de Dilma. 

O democrata deve assumir o Ministério da Educação e o tucano, a pasta das Cidades. Raul Jungmann (PPS) e Fernando Filho (PSB) também têm os nomes lembrados na formação da equipe do peemedebista. Jungmann saiu da Câmara dos Vereadores direto para o mandato de suplente no Congresso. Ele é cotado para o Ministério da Defesa e Fernando Filho para Integração.

Com a saída dos deputados, devem assumir os mandatos – pela ordem de quem recebeu mais votos – a ex-prefeita de Salgueiro Creuza Pereira (PSB), o ex-deputado federal Severino Ninho (PSB), o atual vice-prefeito de Petrolina, Guilherme Coelho (PSDB) e o ex-deputado Roberto Teixeira (PP). Eles foram eleitos no chapão da Frente Popular, em 2014, que abarcou 21 partidos e resultou na vitória do socialista Paulo Câmara.

Com 79 anos, Cleuza Pereira, conhecida como Dona Creuza, teve 24.775 votos em 2014. Prefeita de Salgueiro por três mandatos, ela também tem o nome lembrando na sucessão municipal. O PSB ainda deve se reunir para avaliar a pré-candidatura, o que não impede que ela assuma o posto federal. 

Dona Creuza será a primeira sertaneja a assumir o mandato federal. Pernambuco teve em sua história apenas três mulheres na Câmara dos Deputados - Cristina Tavares, Luciana Santos e Ana Arraes. “Não salto de alegria nessa hora, porque está tudo muito complicado em Brasília, mas espero contribuir com as companheiras para defesa do direito da mulher”, disse.

O ex-deputado Severino Ninho (PSB) também pode se beneficiar com a reforma de Temer. O vice-prefeito Guilherme Coelho (PSDB) é o terceiro na suplência. Ele é primo do senador Fernando Bezerra Coelho e alimenta esperanças de ser indicado pelo prefeito Júlio Lóssio (PMDB) para a sucessão. 

O ex-deputado Roberto Teixeira (PP), que já foi genro do ex-deputado Pedro Corrêa (condenado no Mensalão e na Operação Lava Jato), também pode retornar ao Congresso. Teixeira é citado na Lava Jato por suposto envolvimento no esquema de corrupção na Petrobras. 

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Lista dos senadores que falarão na sessão da aceitabilidade do processo de impeachment - Geraldo Magela/Fotos Públicas
Senadores votam aceitabilidade do processo de impeachment da presidente Dilma -
Renan Calheiros é presidente do Senado -
Senador Aécio Neves (PSDB) é a favor do impeachment da presidente Dilma -
Senadora Gleisi Hoffmann pediu a anulação do processo, mas não foi atendida -
Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMDB-PB) observam discurso de Lúcia Vânia (PSB-GO) -
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Senadora Regina Sousa (PT-PI) durante a sessão do impeachment - Jane de Araújo/Fotos Públicas
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Senadores Eunício Oliveira (PMDB-CE); Alves (PR-TO);Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMDB - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Bancada: senador Fernando Bezerra Coelho (PSB-PE); senador Ricardo Ferraço (PSDB-ES) - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Eunício Oliveira (PMDB-CE), Vicentinho Alves (PR-TO), Renan Calheiros (PMDB-AL) e Raimundo Lira (PMD - Jefferson Rudy/Fotos Públicas
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Pronunciamento do senador Paulo Paim (PT-RS) - Pedro França/Fotos Públicas
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Senador José Agripino (DEM-RN) e senador Eunício Oliveira (PMDB-CE) - Pedro França/Fotos Públicas


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