A Segunda Turma do Tribunal Regional Federal (TRF) da 5ª Região julgará, nesta terça-feira (12), os pedidos de habeas corpus dos empresários João Carlos Lyra Pessoa de Melo Filho e Eduardo Freire Bezerra Leite, presos no dia 21 de junho pela Polícia Federal (PF) quando a Operação Turbulência foi deflagrada no Estado. Na última terça-feira (5), Apolo Santana Vieira, que também foi preso pela PF na ocasião, teve o pedido de habeas corpus negado pelo TRF5 e sua defesa disse que recorrerá da decisão no Supremo Tribunal de Justiça (STJ).
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João Carlos Lyra, Eduardo Freire e Apolo Santana são suspeitos de comandar uma organização criminosa especializada em lavar dinheiro oriundo de obras públicas para financiar campanhas políticas em Pernambuco, como as do ex-governador Eduardo Campos (PSB). Lyra e Freire, inclusive, teriam pago pelo avião que Eduardo utilizou em sua campanha presidencial e que caiu em Santos-SP, em agosto de 2014.
Arthur Roberto Lapa Rosal, empresário que é conhecido por atuar como vaqueiro amador, também está preso no Cotel, mas sua defesa preferiu não entrar com um pedido de habeas corpus. Outro suspeito de fazer parte do esquema, Paulo César de Barros Morato, foi encontrado morto no quarto de um motel na cidade de Olinda, no Grande Recife, um dia depois de ter seu mandado de prisão expedido. Apesar de ter divulgado a informação de que a causa da morte de Morato foi envenenamento, a Polícia Civil ainda investiga se ele se matou ou foi assassinado.