João Lyra critica gestão Paulo Câmara: 'Deficiência na prestação dos serviços'

Ex-governador e ex-integrante do PSB, ele cita problemas na Saúde e na Segurança
Franco Benites
Publicado em 05/08/2016 às 22:00
Ex-governador e ex-integrante do PSB, ele cita problemas na Saúde e na Segurança Foto: Divulgação


Vice-governador por  pouco mais de sete anos e governador em grande parte de 2014, João Lyra  (PSDB) criticou a gestão do PSB, partido ao qual era filiado até pouco tempo. Nesta sexta-feira (5), no dia da convenção que homologou sua filha e deputada estadual Raquel Lyra (PSDB), o hoje tucano disse que a gestão Paulo Câmara (PSB) tem deixado a desejar. “O Estado está com muita deficiência na prestação do serviço oferecido à população”, declarou, por telefone, à reportagem do Jornal do Commercio.

João Lyra citou a crise política e econômica, mas ressaltou que ela não pode ser culpada por tudo. “Ele (Paulo), como governador, tem que explicar a situação que está acontecendo, sobretudo na Saúde e Segurança. A crise não é justificativa para isso. As informações que chegam até mim é que a crise é grande na oferta dos serviços. Os próprios profissionais de Saúde estão reclamando pela falta de condições de trabalho”, pontuou, lembrando que acumulou o posto de vice-governador com o de  secretário estadual de Saúde na gestão Eduardo Campos.

O ex-governador também falou sobre o Pacto pela Vida, programa que reduziu os índices de violência do Estado quando Eduardo era governador e que hoje está deixando a desejar. “O Pacto foi uma ação que teve repercussão nacional, mas a avaliação hoje é negativa. O gestor que é o responsável pelo serviço é que tem que justificar (os resultados atuais). Todo governo precisa de ajustes permanentes”, disse. Vale destacar que os problemas no programa começaram em 2014, quando Eduardo se ausentou do governo e Lyra assumiu o posto.

Apesar da presença do senador Armando Monteiro (PTB) na convenção de Raquel, João Lyra despistou sobre alianças futuras contra o PSB. “O apoio não está atrelado a 2018”, advertiu.

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