história das eleições

Humberto Costa avalia erros na campanha de 2012

Rachado, PT derrubou o nome de João da Costa e colocou chapa Humberto-João Paulo

Mariana Araújo
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Mariana Araújo
Publicado em 21/08/2016 às 7:08
Foto: Igo Bione/Acervo JC Imagem
Rachado, PT derrubou o nome de João da Costa e colocou chapa Humberto-João Paulo - FOTO: Foto: Igo Bione/Acervo JC Imagem
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Acuado pela briga dos Joões, o PT viu seu projeto político ruir antes mesmo da eleição. A realização de prévias internas para decidir quem seria o candidato do partido a prefeito – se João da Costa ou o então deputado Maurício Rands – terminou com a indicação de um terceiro nome: Humberto Costa, com João Paulo de vice. Passado quatro anos, o senador se declara arrependido de ter disputado o pleito. “Hoje eu avalio claramente que a minha candidatura foi um equívoco baseado em informações que não se confirmaram”, diz.

“Quando eu fui contatado pelo presidente nacional do PT (Rui Falcão), ele disse claramente que tanto Maurício Rands quanto João da Costa aceitavam o meu nome como o que pudesse representar o PT. E na verdade, não era isso. Maurício me disse que concordava, que era o melhor. Mas João da Costa nunca disse isso. Eu, ao invés de esperar que houvesse essa unidade, eu achei que a avaliação política era que a unidade haveria posteriormente”.

Para Humberto, que terminou o pleito apenas em terceiro (17,43% dos votos), a sua candidatura foi desnecessária e só acirrou ainda mais os ânimos dentro do partido. “Hoje eu acho que o candidato poderia ter sido o prefeito mesmo. Nem prévia deveria ter havido naquele momento. Aliás, era a posição que eu defendia no início. Mas depois o nosso grupo defendeu que deveria haver uma disputa, que a gente perderia com João da Costa”, declara. 

“Acho que era a vez dele. Se tivesse que perder, perdesse. Acho que a gente quebrou a lógica do que é a reeleição. Ficou difícil de explicar à população”, comenta o senador.

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