Pernambuco em Ação: 3 dias de viagens de Paulo Câmara custam menos de R$ 60 mil

Custará menos de R$ 60 mil aos cofres públicos do Estado os três dias da primeira rodada de seminários do projeto Pernambuco em Ação, com o qual o governador Paulo Câmara (PSB) espera rodar todo o Estado para prestar contas do que foi feito nos dois primeiros anos do mandato e anunciar novas ações, já de olho em 2018. O valor foi anunciado pelo secretário de Planejamento, Márcio Stefanni.

Em Petrolândia, nesta sexta-feira (24), o governador Paulo Câmara afirmou que deseja intensificar as viagens ao interior. O socialista disse sair com muitos aprendizados das visitas e aprender formas de melhorar as ações do governo. O primeiro giro ocorre no Sertão do Pajeú.

"Para melhorar e governar melhor Pernambuco, a gente precisa viajar mais. Isso é uma constatação não minha, mas de todos os governadores que me antecederam. E que a gente precisa colocar em prática com mais intensidade. Então vamos viajar", afirmou.

Paulo Câmara sinalizou, porém, que no segundo semestre, talvez as viagens não tenham o mesmo formato do Pernambuco em Ação; focando em visitas mais pontuais, município a município, para verificar a particularidade de cada um. No Pernambuco em Ação, o governador é acompanhado por um séquito de secretários estaduais, deputados e prefeitos aliados.

'FAZENDO MEU TRABALHO'

Questionado pela primeira vez sobre o Pernambuco Sem Ação, giro que a bancada de oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) vai fazer para se contrapor ao programa do Executivo, Paulo Câmara disse estar fazendo o seu trabalho de governar Pernambuco, prestar contas e realizar ações que são resultado de consultas.

"Estou fazendo o meu trabalho. Vou continuar trabalhando independente da oposição achar bom ou achar ruim. A gente tem que trabalhar para um Pernambuco melhor. Fui eleito para isso. Estou muito consciente dos meus desafios. De tudo o que a gente já pode fazer e de tudo o que a gente ainda tem que fazer", disse o governador.

SALÁRIOS DOS PROFESSORES

Questionado no interior sobre a promessa de campanha de dobrar o salário dos professores, o governador voltou a afirmar que "dobrar não dá", mas sinalizou que tem feito ações para melhorar a remuneração da categoria. "A gente conseguiu avançar um pouquinho em 2015 e um pouquinho em 2016. Evidentemente que dobrar não dá. O meu desejo é que dobre. Eu acho que os professores precisam ganhar cada vez mais", disse.

"Agora a gente também está vendo um conjunto de ações de premiação para aquelas escolas que cumpram as metas, e a maioria está cumprindo, que a gente possa chegar a uma remuneração, que talvez não dobre, mas que chegue perto, através de premiações", sinalizou ainda.