Assim como a edição do Pernambuco em Ação promovida no Sertão, o evento em Garanhuns teve defesas apaixonadas da gestão Paulo Câmara (PSB). Os elogios dos aliados ganharam um peso maior tendo em vista que foi o primeiro evento do governador no interior após o levantamento do Instituto de Pesquisa Uninassau que apontou que 74% dos pernambucanos desaprovam a administração socialista.
A pesquisa também indicou que a Segurança Pública e o desemprego estão entre as principais demandas da população. No Agreste, há ainda uma grande demanda por ações de abastecimento d'água devido à seca que afeta a região.
Esses temas já haviam sido mencionados no Sertão e mais uma vez voltaram aos discursos governistas. Paulo e os aliados reconheceram os gargalos na Segurança, mas garantiram que os investimentos estão sendo feitos na ampliação do efetivo e da infraestrutura e que os resultados irão aparecer.
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O prefeito de Garanhuns, Izaías Régis, apertou o calo do governo. "A onda de violência na cidade cresceu porque não tem polícia. Há oito municípios do Agreste que não têm um único policial", provocou.
O governador destacou que o Estado tem sido atuante para destravar recursos e executar obras que melhorem a oferta de água no Agreste. Já a crise econômica nacional foi citada como um dos fatores que abalaram o desenvolvimento do Estado.
Na contabilidade do governo, o Pernambuco em Ação em Garanhuns custou R$ 30 mil e resultou na liberação de R$ 115 milhões para obras e projetos.
Paulo foi retratado nos discursos como um gestor competente e atuante. O secretário de Planejamento, Márcio Stefanni, disse que foi graças às "mãos firmes" do governador que Pernambuco conseguiu atravessar 2015 e 2016.
Já o senador Fernando Bezerra Coelho (PSB) reforçou a capacidade do colega de partido. "Paulo é o governador certo para a hora certa nessas tempos difíceis em que o Brasil vive", discursou.