Quando o sol se põe e o calor arrefece, Santo Domingo se reveste de uma aura boêmia. Hora mais do que propícia para pedir a nacionalíssima cerveja Presidente ou provar um dos muitos drinques à base de Brugal ou Barceló, dois dos melhores runs produzidos no país. Quem estiver desejando mais da noite pode se atrever a uma dose de Mamajuana, bebida de poderes afrodisíacos feita com vários tipos de ervas e raízes, além de anis, vinho tinto, mel e rum.
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Depois de entrar no clima, vale até dar umas baforadas, nem que seja só para experimentar, num charuto artesanal encontrado nas fábricas ali mesmo no centro histórico.
Para happy hour ou fim de noite, o destino é a Calle Hostos. A rua que abriga a maior concentração de bares moderninhos da capital dominicana é famosa também por outro atributo. Serviu de cenário para cenas do segunde O poderoso chefão II, entre outras películas, como Havana e The Good Shepherd, com Robert de Niro.
As opções ali vão do Méson de Bari, restaurante gourmet de comida típica, ao Bar Lucía, onde às sextas e sábados sobem ao palco bandas de merengue, jazz e song cubano. Mesmo sem música, o lugar é uma atração, não só pela variedade e sabor dos petiscos, quanto pela decoração repleta de obras de arte, muitas delas à venda.
Mais turístico, mas não menos interessante, é o conjunto de restaurantes espalhados por sete casarões conhecido como Las Ataranzas, na Plaza España.
Os cardápios diversificados misturam técnicas internacionais com ingredientes locais. Escolha acertada para quem quiser provar pratos como o Sancocho (ensopado de vegetais e sete tipos de carnes que lembra o nosso cozido), o Moro de guandules (arroz, feijão, carne e grãos com banana verde frita) ou o Mofongo (tipo de banana frita com alho e pedaços de carne de frango e porco). Paladar satisfeito e alma lavada, é encontrar o caminho de volta para o hotel, desabar na cama e pedir para “morir soñando”.