Companhias aéreas aumentam rigor com as bagagens

Popularização do check-in online faz empresas ficarem mais atentas à mala de mão e a volumes despachados
Cinthya Leite
Publicado em 14/02/2013 às 12:10
Popularização do check-in online faz empresas ficarem mais atentas à mala de mão e a volumes despachados Foto: Felipe Ribeiro/JC Imagem


Durante as viagens, as malas se tornam nossas companheiras, especialmente quando se trata das bagagens de mão – aquelas em que colocamos itens que desejamos ter por perto durante o voo. São artigos escolhidos a dedo. Ainda assim, fica de fora uma porção de coisas que gostaríamos de levar a tiracolo, já que é pequeno o limite de peso e dimensões da bagagem que ficam sob a nossa responsabilidade na aeronave.

E de um tempo para cá, tivemos que ficar mais seletivos com o que escolhemos para colocar nessa maleta. Essa atitude é reflexo de uma conduta mais rigorosa das empresas aéreas, que passaram a fiscalizar cada vez mais o peso e o tamanho dos volumes que vão conosco dentro da cabine e também daqueles que devem ser despachados. Tudo em nome do conforto e da segurança dos passageiros a bordo, dizem as companhias.

Os agentes de viagens têm percebido que as companhias aéreas estão mais exigentes com a bagagem de mão levada pelo passageiro a bordo das aeronaves. “No ato do check-in, os funcionários das empresas sempre pedem ao cliente para ver a mala de mão e etiquetar. Nesse momento, eles aproveitam para avaliar se o tamanho e o peso da bagagem estão dentro do permitido”, diz a gerente do departamento Internacional e Lazer da Pontestur, Carol Cursino Chaves.

Ela chama atenção para as franquias dos voos internacionais, o que sofre muitas variações. “Quando o passageiro voar trechos dentro dos Estados Unidos e da Europa, é importante saber se esse trecho foi emitido dentro do bilhete internacional. Nesse caso, a companhia aérea honra a mesma franquia de bagagem”, avisa. Mas se a passagem, no casos dos Estados Unidos, for emitida à parte do bilhete internacional, será necessário pagar localmente para despachar a mala. “Já em voos internos pela Europa, a franquia é uma mala de 20 kg”, complementa Carol.

Para evitar contratempos, a publicitária Mírian Rique, 27 anos, que morou um ano no Canadá, comprou uma balança portátil antes de voltar para o Brasil. “Enquanto fazia minhas malas, eu ia equilibrando o peso entre elas. Fui para o aeroporto tranquila porque já sabia que estava tudo certinho. Então, pulei a parte do estresse com as bagagens”, recorda-se.

Como são várias as regras no caso de viagens internacionais, os agentes de viagens aconselham que o cliente sempre tire as dúvidas com as companhias aéreas para se programar dentro da franquia disponível. “Essa atitude evita desgastes, transtornos e despesas com excesso de bagagem no aeroporto”, finaliza Carol Cursino Chaves.

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