O Google anunciou nesta sexta-feira (4) algumas melhorias na forma como aplica o "direito a ser esquecido" nas buscas online que são feitas a partir da Europa.
A modificação busca eliminar uma falha que permitia aos internautas europeus eludir o direito ao esquecimento e realizar as buscas que foram retiradas da lista de referências à petição dos envolvidos.
Conseguem simplesmente usando google.com em vez de usar o site de busca dedicado a cada país, como google.com.br para a Espanha por exemplo.
"A partir da próxima semana, além de nossas práticas já em vigor, usaremos também um sinal de geolocalização (como um endereço IP) para restringir o acesso às páginas da internet tiradas de referências de todos os domínios de busca do Google, entre eles google.com", explicou Peter Fleischer, conselheiro em assuntos relativos à vida privada no Google.
"Isso é válido para todas as buscas realizadas de um país em que uma pessoa pediu que sejam retiradas certas páginas", afirmou.
"Aplicaremos esta mudança retroativamente a todas as páginas que já havíamos tirando das referências devido a uma decisão da corte europeia".
O direito ao esquecimento permite a um indivíduo fazer desaparecer informações pessoais indexadas por um motor de busca, sobretudo se são prejudiciais ou imprecisas.
O Google, primeiro ator no mercado de pesquisas online na Europa, foi condenado a aplicar uma sentença da corte europeia em meados de maio de 2014. Desde o final do mesmo mês, propôs aos internautas europeus que preencham um formulário online se desejam mostrar conteúdos que querem das buscas.