NITERÓI (RJ) - O Captur agora tem opção de câmbio automático para as versões equipadas com motor 1.6. Antes, apenas o modelo 2.0 contava com a caixa automática. Por R$ 84.900 é possível levar para casa o Captur 1.6 Zen X-Tronic, de 120 cavalos de potência. A versão Zen – com interior bicolor e mais equipada – custa R$ 88.400 também 1.6 automática. Mas faz sentido oferecer esse sistema no Captur com motor menor? “Faz todo, principalmente, se o proprietário rodar muito nos centros urbanos. Ele terá conforto com economia de combustível”, diz Dimitri Busianov, gerente de produto da Renault. A marca, inclusive, espera que as novas versões sejam a preferida da linha Captur, respondendo por 60% das vendas.
Enquanto o Captur 2.0 tem um sistema de câmbio automático de quatro marchas, o Captur 1.6 utiliza mecânica mais moderna. A caixa do tipo CVT é a mesma utilizada pelo Nissan Kicks. No lugar de engrenagens, ela tem uma correia que desliza por polias que variam de tamanho conforme a aceleração. É um sistema menor e mais leve que o câmbio automático tradicional. O resultado é um desempenho mais suave. A Renault organizou um test-drive dentro da cidade carioca de Niterói. Pegamos alguns trechos de trânsito pesado; algumas subidas, e o Captur 1.6 automático se saiu muito bem. Dá até para pensar porque alguém ainda escolheria o modelo com câmbio manual, tal o conforto. O carro tem porte e presença. E chama atenção nas ruas. O consumo na cidade ficou em torno dos 10,5 km/litro.
O repórter viajou a convite da Renault