RESENDE (RJ) - Com tantos SUVs disputando a preferência do consumidor, as marcas têm se esforçado para oferecer aquele algo mais que será decisivo na hora da compra. A Nissan pensou nisso ao nacionalizar o Kicks. Ele é o terceiro carro a ser feito na fábrica da marca em Resende, interior do Rio de Janeiro, ao lado do compacto March e do sedã Versa. O Kicks não ganhou apenas a cidadania brasileira. Foram criadas duas novas versões e o SUV passou a contar com vários recursos de tecnologia.
O Nissan Kicks nacional chega nas lojas este mês em quatro versões, com preços entre R$ 70.500 - para a nova versão S 1.6 com câmbio manual - e vai até R$ 94.900, para a versão SL que vem com câmbio automático do tipo CVT, nova central multimidia, maçanetas cromadas, espelhos retrovisores externos com rebatimento elétrico e quatro novas cores com opção de teto em cor diferente da carroceria. Testamos a nova versão mais barata do kicks e, apesar da aparência simples, sem faróis de milha e com rodas de aço cobertas por calotas, o Kicks de entrada agrada. Vem completo, com bom acabamento e a mesma boa dirigibilidade das versões mais caras.
O controle eletrônico de tração e estabilidade é oferecido como opcional desde a versão mais barata e custa R$ 1.200. Mas nas versões mais completas do Kicks a engenharia japonesa ainda tratou de oferecer um curioso sistema estabilizador da carroceria. Através do sensor de aceleração, o sistema atua na dosagem do freio motor e nos freios de cada roda, separadamente, para fazer com que a carroceria do carro não oscile demais nas mudanças de faixa ou curvas. O resultado é que o Kicks é um carro gostoso de dirigir e que passa segurança na estrada.
A sensação de conforto aumenta por conta dos bancos muito anatômicos e do bom acabamento interno. Se a versão for da intermediária para cima, o painel forrado de couro fica ainda mais elegante se vier nas cores bege ou marrom. O motor 1.6 de 111 cavalos está presente em todas as versões e não faz feio. Apesar das dimensões, o desempenho é bom e o consumo de combustível, um dos menores da categoria, segundo o Inmetro, registra 11,5 km/litro de gasolina na cidade e 13, 7 km/litro rodando na estrada, marcas melhores que seus concorrentes diretos: Honda HR-V, Hyundai Creta, Renault Captur e Jeep Renegade.
O repórter viajou a convite da Nissan