A partir de 2022 nenhum carro que emita dióxido de carbono (movidos a gasolina, álcool e óleo diesel) entrará no arquipélago pernambucano de Fernando de Noronha. A proibição está prevista na Lei assinada nesta terça-feira (7) pelo governador Paulo Câmara e que também decreta que a circulação desses veículos à combustão estará proibida, somente podendo circular no arquipélago transportes elétricos.
Com a regulamentação, conhecida como Noronha Carbono Zero, Fernando de Noronha se torna o primeiro lugar no Brasil a banir carros a combustão. A lei, entretanto, não se aplica a embarcações, aeronaves, tratores e outros veículos automotores assemelhados, destinados a puxar ou arrastar maquinaria, executar trabalhos de construção ou de pavimentação, serviços portuários e aeroportuários.
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"Já havíamos adotado o Plástico Zero em Fernando de Noronha e, agora, avançamos para, de forma gradativa, assegurar a circulação de veículos não poluentes no arquipélago", afirmou o governador Paulo Câmara. Por meio da Administração da ilha, o governo do Estado fechou parceria, em junho de 2019, com a Renault Brasil para a implantação dos carros elétricos. Atualmente, seis veículos de três modelos estão sendo utilizados pelo distrito.
Parcerias em prol do meio ambiente
A gestão também firmou parceria com o Centro Brasil no Clima (CBC), a Plataforma Circularis – rede colaborativa de incentivo à economia circular - e com o Sinspire – hub de inovação, cultura e sustentabilidade -, durante a Conferência Brasileira de Mudança do Clima (CBMC), realizada no Bairro do Recife em novembro de 2019.
Além disso, foi divulgada no início de dezembro a lista preliminar com cem contemplados com a autorização ecológica, que dará direito ao frete social, sem custo algum para o requerente, apenas para primeira entrada do veículo elétrico na ilha, para o transporte de carros elétricos do continente até o arquipélago.
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