Criticado por causa de movimento em feira, prefeito de Jaboatão diz que não tem poder de polícia

Anderson Ferreira afirma que já enviou ofício ao Governo do Estado e à PM para garantir fiscalização e o cumprimento dos decretos que impedem aglomerações
Igor Maciel
Publicado em 27/03/2020 às 11:24
O benefício busca garantir uma renda mínima para famílias pobres que dependem do trabalho informal Foto: WELINGTON LIMA/JC IMAGEM


Depois que imagens de uma feira em Jaboatão dos Guararapes com as pessoas circulando normalmente viraram notícia, muitas críticas foram feitas ao prefeito Anderson Ferreira (PL). Apesar dos decretos estaduais assinados pelo governador, proibindo aglomerações com mais de dez pessoas por causa do avanço do coronavírus, o que se dizia era que em Jaboatão a medida não estava sendo cumprida porque o prefeito é aliado do presidente Jair Bolsonaro. O presidente defende uma vida quase normal, contra as recomendações da Organização Mundial de Saúde.

Anderson rebateu. Afirmou que está com funcionários da prefeitura e carros de som circulando pela cidade para pedir que a população não saia de casa e evite a disseminação do coronavírus. O problema, explica, é que alguns não obedecem e a prefeitura não tem poder de polícia. Ele pode orientar, mas não pode colocar as pessoas em casa à força, diz.

Por isso, o gestor explica que "já enviou ofícios ao governador Paulo Câmara e à Polícia Militar para que seja cumprido o que está nos Decretos Estaduais números 48.809 e 48.837. Esse é momento de unir forças para salvar vidas”, garantiu.

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