Bolsonaro foi surrado nas redes sociais por Mandetta, no próprio território: as redes sociais.
Durante a segunda-feira em que quase foi demitido, o ministro da Saúde teve um apoio que chamou atenção da BITES, empresa que trabalha com monitoramento de dados nas redes.
Assim que a informação sobre a possível demissão começou a ser divulgada, usuários do Twitter começaram a se manifestar.
Até as 19h foram 466 mil tweets positivos ao ministro, defendendo a sua permanência.
Imediatamente, os bolsonaristas começaram uma reação, que entrou pela noite também. Algumas publicações focavam no próprio auxiliar de Bolsonaro e novo queridinho da internet, outras tentavam atingi-lo usando o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM), por exemplo.
Não adiantou.
Ao todo, os bolsonaristas só alcançaram 81 mil tweets com esse conjunto de postagens negativas, contra Mandetta. A batalha estava perdida para Bolsonaro.
E o ministro da Saúde voltou ao ministério, aplaudido, para fazer pronunciamento, citar Platão e dizer que precisa trabalhar. O coronavírus está aí.