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João Campos propõe máquina enxuta para uma gestão mais eficiente, diferente do que prega o PSB. O que é bom

João Campos seria quase um liberal. Absurdo? Não! Nem seria novidade. Em 2014, na campanha para a presidência, Eduardo Campos defendia pautas liberais contra o pensamento miúdo de Dilma Rousseff (PT) que tanto prejudicou a economia.

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Igor Maciel

Publicado em 12/02/2021 às 10:19 | Atualizado em 12/02/2021 às 13:01
Análise
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O prefeito João Campos prometeu um "choque de gestão", desde que foi eleito no Recife, sempre de forma geral.

Antes de assumir, apresentou um projeto de reformulação na estrutura da prefeitura, que se imaginou ter sido feito para cumprir o objetivo financeiro, não foi.

A equipe da prefeitura explicou que aquele ainda não era o "choque". O próprio prefeito, em entrevista ao JC no primeiro dia do ano, prometeu que o "choque" mesmo seria anunciado naquele mês. Não foi.

Foi ontem e, basicamente, a explicação para economizar R$ 100 milhões é que se vai gastar menos nas contas de água, de luz e, o principal, renegociar contratos com fornecedores para redirecionar verbas.

Trata-se, em primeira observação, de racionalizar e reduzir o custo da máquina pública, fazendo ela funcionar mais como motor e menos como carroceria.

Ao invés de carregar pessoas, ideia seria impulsionar ações. Questionamentos sobre os detalhes à parte, se a ideia de João Campos levar a uma máquina mais enxuta, teremos uma importante e muito positiva quebra de paradigma em relação ao que prega o PSB em seus discursos, atualmente.

João Campos seria quase um liberal. Absurdo? Não! Nem seria novidade.

Em 2014, na campanha para a presidência, Eduardo Campos defendia pautas liberais contra o pensamento miúdo de Dilma Rousseff (PT) que tanto prejudicou a economia.

E, quando era Eduardo falando, os socialistas aplaudiam.

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