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Cena Política

Por Igor Maciel
Cena Política

Possíveis consequências pernambucanas da indicação que Lula fará ao STF

Confira a coluna Cena Política deste sábado (23)

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Igor Maciel

Publicado em 22/09/2023 às 20:00
Supremo Tribunal Federal (STF)
Supremo Tribunal Federal (STF) - NE10

A escolha do novo ministro do Supremo Tribunal Federal, que deve substituir Rosa Weber, pode mexer com a estrutura da política pernambucana, mesmo nenhum pernambucano estando na lista dos que podem ser indicados à corte suprema.

TCU

Acontece que Bruno Dantas é o favorito e deve virar ministro do STF, como a coluna já adiantou esta semana. Hoje ele ocupa uma cadeira no Tribunal de Contas da União e a vaga dele ficará à disposição para novas indicações. Com a saída de Ana Arraes e José Múcio no ano passado, o Tribunal ficou sem nenhum pernambucano.

Aposta

Há quem aposte que, para o lugar de Bruno, quando ele for indicado, deve ir alguém daqui. Se for um nome da política, haverá repercussões nas próximas disputas eleitorais. A conferir.

Peculiaridade cognitiva

A fala da presidente do PT, Gleisi Hoffmann, questionando a existência da Justiça Eleitoral, depois de dizer que os partidos não conseguem pagar as multas pelas irregularidades que cometem, é uma asneira, uma tolice, tão incrível que até mesmo quem já conhece as peculiaridades cognitivas da deputada petista ficou surpreso.

Consequências I

Alguém dentro do PT poderia dizer a ela que se não houvesse a Justiça Eleitoral em 2022, é provável que Lula (PT) não tivesse tomado posse em 2023. Se não fosse pela contraofensiva da Justiça Eleitoral em relação às urnas eletrônicas, o voto de 2022 teria sido feito num sistema que nos empurraria às fraudes e entregaria grande vantagem aos que estivessem ocupando o Palácio do Planalto na ocasião.

Consequências II

Na cadeira da Câmara em que ela senta representando o Paraná, hoje, talvez estivesse sentado algum “delegado fulano de tal” eleito com voto impresso, do jeito que era antigamente, na época em que urnas com votos de papel sumiam antes da apuração. Não fosse pela Justiça Eleitoral, o Bolsonaro (PL) que ela considera seu maior inimigo e hoje está impedido de ser candidato, talvez fosse o maior cabo eleitoral do país nos municípios.

Dinheiro tem

Só no primeiro semestre deste ano, os partidos brasileiros receberam quase R$ 500 milhões, apenas para manterem suas estruturas. O PT, que ela preside, colocou mais de R$ 62 milhões nos próprios cofres, em seis meses. O partido ganha, via Justiça Eleitoral, mais de R$ 10 milhões por mês em dinheiro do contribuinte para dar conteúdo aos cheques que Gleisi Hoffmann assina.

Lula e o PSDB

Para quem ainda se surpreende com a defesa das pautas que o PT de Lula e o PL de Bolsonaro fazem sob o mesmo diapasão, vem aí o “PSDB lulista”. Petistas aguardam com expectativa um retorno triunfal de Aécio Neves ao comando dos tucanos, substituindo Eduardo Leite (PSDB). Acreditam que, ao invés de ser adversário, o PSDB vai se integrar mais ao governo se estiver conduzido pelo neto de Tancredo.

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