Diplomatas da embaixada e do consulado-geral do Brasil, empenhados 100% em garantir o retorno ao Brasil dos retidos em Lisboa, estão perplexos. É que as empresas aéreas continuam levando brasileiros a Lisboa, mesmo sabendo que serão barrados. A leviandade agrava o problema. Até agora, com ajuda dos diplomatas, quase 9 mil brasileiros já retornaram, mas ainda há cerca de 1.600 à espera de viajar de volta. A Azul já não opera, a Latam suspendeu seus voos e a TAP os reduziu.
As empresas aéreas não informam a quem embarca para Lisboa que todos estão sendo barrados. E o ainda lhes nega apoio em Portugal.
Além de continuar levando turistas desavisados a Lisboa, as empresas aéreas têm cancelado voos de regresso. São mais de 2 mil na fila.
Em vídeo aos brasileiros em Portugal, o embaixador Carlos Alberto Simas Magalhães denunciou os preços abusivo das passagens.
O embaixador também conclamou os brasileiros residentes a ajudar os compatriotas que se encontram retidos no país em razão do coronavírus.
Chanceler Ernesto Araújo comemora o telefonema entre os presidentes Bolsonaro e Xi Jinping.
O coronavírus se espalhou pelo mundo todo e "prendeu" dezenas de milhares de brasileiros no exterior sem poder ou conseguir retornar ao país. Apesar das recentes notícias dos milhares de repatriados do Peru e Portugal, apenas uma das grandes agências de turismo do país ainda contabiliza mais de 15 mil passageiros espalhados pelo mundo e tendo que lidar com os problemas decorrentes de uma estadia não planejada.
Um grupo de 25 brasileiros está preso no Cairo (Egito) sem poder voltar devido ao cancelamento do voo da Alitalia, que faria conexão em Roma.
A ANAC criou um formulário para identificar os brasileiros no exterior com voos cancelados, mas não informou quantos já foram preenchidos.
Quem consegue voltar, ou viaja de avião pelo Brasil, se preocupa com a falta de procedimentos para conter a doença. Nem um termômetro há.
Decisão exemplar do desembargador Silvanio Barbosa dos Santos, do Tribunal de Justiça do DF, liquidando a ação oportunista da OAB-DF e de criminalistas arrogantes que pretendia soltar todos os presos retidos no semiaberto, em Brasília. A cidade estava apreensiva com a aventura.
O presidente Bolsonaro não cogita realizar o sonho dos seus adversários de ver o ministro Paulo Guedes (Economia) fora do governo. Mas se isso acontecer, o "plano B" é o presidente da Caixa, Pedro Guimarães.
O desrespeito à ordem alfabética acabou o estoque de 200 mil vacinas da Secretaria de Saúde do DF. A reposição, prevista para ontem à noite, só chegará às 10h de amanhã de hoje. Vacinação será retomada às 14h.
Quatro motociclistas brasileiros estavam em Ayacucho, a 1.200 km da fronteira Brasil, e conseguiram voltar, com ajuda da nossa embaixada no Peru, atravessando dezenas de barreiras policiais e várias reservas indígenas em estrada acidentada e sinuosa. Levaram numa boa.
O general Augusto Heleno, ministro-chefe do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), será examinado pelos médicos nesta quinta-feira (26). Sob quarentena e sem sintomas, ele poderá receber alta.
A contaminação até do infectologista Davi Uip levou à quarentena vários jornalistas de São Paulo que há semanas acompanham e entrevistam o especialista que se supunha saber como evitar a infecção.
Na agenda da Câmara desta semana constam duas reuniões, ambas por vídeo conferência para discutir a PEC da 2ª instância: a pedido do PT, o ex-ministro de Lula Nelson Jobim fala nesta quarta-feira (25).
A Receita Federal suspendeu ontem o prazo para atos processuais e procedimentos administrativos. Mas não há definição de mudanças na entrega da declaração do imposto de renda, como revelou esta coluna.
"Preocupados" com clientes presidiários, os criminalistas arrogantes que tentaram soltar todos deveriam acolhê-los em suas casas.
A linha dura não gostava de votos, nem de políticos, mas teve sempre uma bancada fiel, no Congresso. O deputado Jorge Arbage (PA) era um entusiasta do jeito tanque de guerra de ser do ex-ministro do Exército Sylvio Frota, por isso ficou abatido quando Ernesto Geisel demitiu o general, em 1977, após o assassinato de opositores no Doi-Codi. Arbage ainda estava abatido quando cruzou com o então deputado paranaense Álvaro Dias. A uma provocação, desabafou: "Isto é como futebol. Perder um jogo não significa perder o campeonato." Arbage sofreu o pior que pode acontecer a um torcedor: viu o seu time perder o jogo e também o campeonato.