Comunicados recebidos pelo Departamento de Estado dos EUA confirmam uma suspeita que tem sido tabu nas redes sociais e no noticiário, e pode explicar o nervosismo do governo da China quando alguém lembra que 'o vírus é chinês': o surto do novo coronavírus pode ter surgido após um acidente de trabalho no laboratório Instituto de Virologia de Wuhan, segundo jornais americanos.
Dois telegramas de diplomatas dos EUA alertavam para a insegurança do laboratório e mencionaram 'coronavírus do tipo SARS de morcegos'. Informes citados pelo Washington Post, alertavam que o vírus'poderia ser transmitidos a humanos'.
Ao contrário de outras 'teorias da conspiração', ignoradas pelo governo da China, quando se trata de covid-19, os chineses sobem nas tamancas.
O coronavírus provoca gastos trilionários ao redor do mundo, incluindo no Brasil, para tratar doentes e ajudar os impactados pelo surto do vírus, mas provocou certas economias, digamos, simbólicas. Fez, por exemplo, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, pela primeira vez passar um mês inteiro sem usar jatinhos da Força Aérea Brasileira (FAB). O fato é significativo porque Maia fez 772 viagens desde que assumiu o cargo, em julho de 2016, realizando um voo a cada dois dias, em média.
O último passeio de Rodrigo Maia foi um bate-e-volta em SP, em 10 de março. Aliás, acompanhado do senador Davi Alcolumbre, seu pupilo.
Só no ano passado, Rodrigo Maia viajou 250 vezes nas asas da FAB. Viaja desde o primeiro dia de mandato, ao substituir Eduardo Cunha.
O coronavírus pode ter inviabilizado a marca do milésimo voo de Rodrigo Maia, mas não se deve subestimar sua capacidade de inventar viagens.
O abuso tem nome e sobrenome: aeronaves da FAB são privativas de ministros e dos presidentes da Câmara, do Senado e do STF.
O 'socorro' aos Estados, sobretudo da região Sudeste, sem precisar cortar despesas, é uma articulação do presidente da Câmara, Rodrigo Maia, com os governadores da região. O que eles têm em comum? Quase todos usaram Bolsonaro para se eleger e hoje o detestam.
O deputado Osmar Terra (MDB-RS), ex-ministro da Cidadania, só não será ministro da Saúde se não quiser. E ele quer, e já deve ter mandado fazer o terno da posse. O 'plano B' é a médica oncologista e infectologista Nise Hitomi Yamaguchi.
O ministro Mandetta anunciou somente ontem, cinquenta dias após o início da pandemia, que 40 voos vão trazer materiais da China. E só ontem os Estados foram orientados a informar ao Ministério da Saúde o número de leitos ocupados com pacientes do novo coronavíus. Pedala, ministro!
"O povo não perdoa os traidores”, Roberto Jefferson, presidente do PTB, afirmando que os governadores de SP e RJ erraram com Bolsonaro
O 'estado de calamidade' em estados e municípios, inclusive onde não há a doença, faz prever gastos espetaculares sem licitação, a pretexto de combate ao coronavírus. A Polícia Federal vai ter trabalho.
O total de infectados no mundo atingiu a marca de um milhão no último dia 2. Nesta quarta (15), chegou a dois milhões, mas a boa notícia são os 1,82 milhão curados ou que apresentam apenas infecções leves.