O presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM), confirmou para hoje a votação da “lei das fake news” ou “Lei Brasileira de Liberdade, Responsabilidade e Transparência na Internet”. O detalhe é que, nesta quarta-feira, a menos de 24 horas dessa votação que Alcolumbre chamou de “histórica”, nem sequer existia o relatório final com o texto, que deverá ser votado sem qualquer debate com a sociedade. Há indícios de que o texto a ser votado sem discussão, a pretexto de combater crimes como fake news, tenta limitar a liberdade de expressão. É preciso mesmo combater a desinformação e as mentiras, aliás muito comuns entre políticos, mas não se pode violar direitos fundamentais. Controlar a internet é uma antiga fantasia de políticos e governantes, da esquerda à direita. Nos EUA, Donald Trump já ameaçou fazer isso. A Associação Brasileira de Internet (Abranet), de mais de 300 empresas, manifestou em nota sua apreensão com o texto que não se conhece.
Assessor especial do ex-ministro Abraham Weintraub, o advogado Sergio Cabral Sant'Ana, cotado para o cargo de Ministro da Educação, é questionado por suas ligações com o grupo Kroton, um dos maiores do setor educacional privado. Sant'Ana é um dos poucos que permaneceu na pasta, apesar da demissão do ex-chefe, e não é considerado “contaminado” pela péssima imagem deixada por Weintraub no MEC. Sant'Ana trabalhou com Kathleen Matos na Secretaria de Regulação do Ensino Superior do MEC. Ela foi denunciada à Comissão de Ética. Matos foi denunciada pelo PSOL, que viu em sua nomeação “potencial captura do órgão regulador pelo ente regulado”. Mas isso não prosperou.
No Planalto, pegou muito mal a entrevista de Renato Feder, secretário de Educação do Paraná ao Jornal Nacional. Estabeleceu a dúvida sobre sua escolha para ministro da Educação. “Ele colocou a cabeça de fora demais” ao falar um veículo que o governo considera “de oposição”.
Há uma torcida de partidos de oposição para que o ministro Celso de Mello (STF) imponha depoimento verbal de Jair Bolsonaro à Polícia Federal. Não faz diferença: o presidente já disse que “tanto faz”. Mas ele tem a prerrogativa de depor no local e data que escolher e por escrito.
Pioneiro da capital, o médico e empresário Arnaldo Cunha Campos faleceu em Brasília ontem (24), vítima de complicações provocadas pelo covid19. O País perdeu um grande brasileiro.
A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que 18,6 milhões de pessoas tornam o Brasil o País com o maior número de ansiosos. Já o mal da OMS é transtorno obsessivo compulsivo contra o Brasil.
Presidente da CCJ, a senadora Simone Tebet (MDB-MS) comemorou a votação do marco do saneamento. Segundo ela, para cada mil crianças nascidas, 14 não chegam a 5 anos de idade por falta de saneamento.
Pesquisa Ipsos revela que o apoio a protestos após a morte de George Floyd é maior aqui (76%) que nos EUA (75%). O problema é que 40%, aqui, acham que protesto violento é “resposta apropriada”. Lá são 24%.
Poderia decidir também sobre o vento e a chuva.” Deputado Alceu Moreira (MDB-RS) critica a decisão do STF de não reduzir os salários de servidores públicos
Roger Levy disputou em São Paulo uma vaga na Câmara dos Deputados, nos anos 1980, quando o general João Figueiredo acabava de assumir a presidência da República. Levy teve um desempenho pífio, três mil votos.
“Mas me sinto Deus”, disse a um jornalista. “Por que?” Roger Levy respondeu: “Ora, Figueiredo foi eleito com 300 votos, o papa com 100 votos. Com três mil, eu me sinto Deus.”