Candidato a prefeito do Recife, o deputado João Campos ignora duas investigações da Polícia Federal contra o amigo Geraldo Júlio (PSB) e uma CPI que bate à porta. Dá as costas à cidade e olha para o mar, esperando o tempo passar. Olhou tanto que viu manchas de piche.
O secretário de Educação do Paraná, Renato Feder, que conversou nesta terça com Jair Bolsonaro, continua liderando os cotados para ser ministro da Educação, mas o presidente ainda não bateu o martelo porque precisa fazer consultas e considerar opções como Sérgio Sant’Ana, ex-assessor especial do MEC, que produziu o “milagre” de não sair “queimado” da gestão de triste memória de Abraham Weintraub.
Bolsonaro saiu bem impressionado da reunião com o secretário do governo Ratinho Júnior, mas quer saber mais sobre Renato Feder.
Bolsonaro não quer repetir no MEC escolhas das quais se arrependeu, de pessoas que não conhecia, como Sérgio Moro e Nelson Teich.
O presidente orientou seus articuladores a manterem partidos e políticos longe das conversações para a escolha do novo ministro da Educação.
Se a qualificação de Renato Feder “enche os olhos” do presidente, Sérgio Sant’Ana preenche ‘requisitos ideológicos’ caros ao bolsonarismo.
A pandemia matou um número maior de brasileiros que o conflito mais sangrento na qual o País se envolveu em sua História: a guerra do Paraguai. Provocada pela ousadia paraguaia de tentar anexar o Rio Grande do Sul, em 1865, a guerra durou 5 anos e matou 50 mil brasileiros. Até esta terça (23), já são 52,6 mil brasileiros mortos em 4 meses, desde o primeiro caso de infecção no dia 27 de fevereiro.
Se mais de 50 mil brasileiros não voltaram para casa daquela guerra, no caso dos paraguaios as baixas foram mais expressivas: 300 mil mortos.
A ideia era criar o “Grande Paraguai” com parte da Argentina, o Uruguai e o Rio Grande do Sul. Acabou pequeno e ocupado por quase dez anos.
A derrota veio com a união dos países alvos. Brasil, Argentina e Uruguai formaram a Tríplice Aliança e liquidaram as pretensões paraguaias.
Se o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, difundiu a fake news da “quebra” do Banco Votorantim, a expectativa é sobre o que ele dirá do leilão de dezenas de imóveis do Banco Safra, nesta quinta (25).
A turma do Sinc, que vasculha a vida de aspirantes a cargos federais, ficou espantada com o histórico de Wenderson Monteiro, ex-assessor de Agnelo Queiroz (PT) no DF, agora indicado pelo deputado Silas Câmara
(Republicanos-AM) para a Secretaria Especial de Saúde Indígena.
O mundo já superou a marca de 5 milhões de pessoas curadas do novo coronavírus, segundo o Worldometer. Outra boa notícia da plataforma é que 98% das 3,8 milhões pessoas ainda doentes têm sintomas leves.
“É o objetivo nº 1 do SUS”, diz Ministro Eduardo Pazuello (Saúde) sobre a participação direta do Brasil na produção da vacina contra o covid-19.
O Senado aprovou o adiamento das eleições municipais para 15 de novembro, mas novos adiamentos poderão ser feitos, pontualmente, em municípios cujas “condições sanitárias” não recomendem o pleito.
As controladorias-gerais da União e do DF identificaram 1.836 pessoas que fraudaram para receber auxílio emergencial federal e local. Outros 451 vigaristas alegaram viverem fora do DF para se apropriar do alheio.
A FGV promove seminário virtual nesta sexta (26) sobre a imagem do Judiciário. O povo não poderá dizer o que pensa de suas excelências: só participarão magistrados e os bajuladores de sempre.
O impacto da redução da imigração começa a aparecer nos EUA. Daniel Toledo, advogado especialista no assunto, diz que o setor pediu US$1,2 bilhão ao Congresso para cobrir a receita frustrada de taxas.
Vai mesmo elaborar uma boa lei contra fake news quem, para se eleger, mente contra adversários ou em benefício próprio?
Os políticos estão sempre cercados de bajuladores, e gostam. Mas houve exceções como Antônio Carlos Andrada, presidente da Província de Minas Gerais. Ele retornava de viagem à Europa quando um assessor
bajulador tomou uma lancha no cais e foi recebê-lo ainda a bordo do navio, antes mesmo de o ilustre político reencontrasse a própria família.
“Você está cada vez mais careca!” O puxa-saco respondeu, nojento: “Sim, mas cada vez mais amigo de Vossa Excelência!”