Foi tecnicamente perfeita a decisão do ministro João Otávio de Noronha, presidente do Superior Tribunal de Justiça (STJ), ao conceder prisão domiciliar de Fabrício Queiroz, ontem, segundo especialistas como o respeitado criminalista Marcelo Bessa, para quem a decisão de Noronha foi “extremamente acertada”. Ele lembra o dever da Justiça de preservar a saúde do investigado. “E Queiroz sequer foi denunciado”, lembra. Outro jurista, Pierpaolo Botini, vê a decisão do STJ como “adequada”.
Além de doente, com um câncer que evoluiu para metástases em várias partes do corpo, Queiroz não tem condenação, não fugia da Justiça.
Para o ministro, não estavam preenchidos os requisitos para a prisão de Queiroz: o ministério público não apresentou provas das suas alegações.
Chamou a atenção do STJ a principal “acusação” nos autos contra a mulher de Queiroz, Márcia: ela fez um depósito na conta do marido.
A prisão domiciliar de Queiroz foi o segundo grande furo do site Diário do Poder, esta semana. O outro foi a covid-19 do presidente Jair Bolsonaro.
Levantamento do instituto Paraná Pesquisa revela que o atual prefeito de São Paulo, Bruno Covas (PSDB), assumiu a liderança da disputa pela prefeitura da capital paulista em todos os cenários, com resultados entre 20% e 33% da preferência do eleitorado. Já na pesquisa espontânea, 72% dos paulistanos ainda não decidiram em quem votar em novembro. O Paraná Pesquisa ouviu 1,2 mil eleitores paulistanos de 4 a 8 de julho.
Celso Russomano (PSD), como tem sido habitual nas últimas eleições, estaria no segundo turno, segundo a pesquisa, se a eleição fosse hoje.
Bruno Covas lidera com 22,6% contra 18,3% de Russomano e 12,9% do jornalista José Luiz Datena. Márcio França (PSB) é 4º com 7,8%.
Sem Russomano ou Datena, Covas lidera com 33,6% contra 12,6% de França. Nesse caso, Guilherme Boulos (Psol) é 3º, com 7,2%.
Os desinformados, sobre os quais tem falado o ministro Augusto Heleno, procuram cabelo em ovo na decisão que mandou Queiroz e a mulher para a prisão domiciliar. O ministro Noronha e Bolsonaro nunca conversaram, exceto publicamente, durante eventos oficiais.
Dr. Jaziel (PL-CE) quer tornar hediondos crimes contra a administração pública durante a pandemia. Para o deputado, crimes desse tipo são “a cabal demonstração da inabilidade de viver em sociedade”.
Segundo o presidente da Câmara, Rodrigo Maia, o projeto aprovado pelo Senado que supostamente combate fake news é “urgente”, mas deve ser precedido discussões na Casa. “Vamos ampliar o debate”, promete.
Citando “proteção da sociedade”, o senador Ângelo Coronel exigiu informações do Facebook sobre a decisão de cancelar contas ligadas ao PSL bolsonarista. Não para investigar eventual censura da empresa, e sim para ajudar o Facebook a supostamente “combater o ódio”.
"O PT não cansa de ser piada”, Deputado Sóstenes, sobre o vídeo em que um presidente municipal do PT promete seguir princípios do partido como “fazer muito e roubar pouco”.
Para o ministro Ricardo Salles (Meio Ambiente), faz parte do processo natural o pedido do ministro Alexandre de Moraes (STF) de parecer da PGR sobre o inquérito sobre sua expressão “passar a boiada”.
Especialistas em eleições tentam usar a pandemia para plantar a ideia de eleição virtual este ano. Segundo Daniel Blume, o voto digital seria uma alternativa apenas em caso de “intensificação do isolamento social”.