A tentativa de obter ganho político da pandemia chegou a novos níveis neste início de ano, principalmente com uso de fake news relacionadas à vacinação no Brasil. Em menos de dois dias úteis, o interesse político criou dúvida sobre a chegada das vacinas negociadas pelo governo federal, prontamente abraçada por parte da imprensa, que também deu espaço para falsa negociação paralela de governadores com laboratório. Durou pouco a lorota de Carlos Lula, secretário de Saúde do Maranhão, sobre "negociação paralela" com Pfizer. O laboratório desfez a mentira. A Pfizer negou qualquer tratativa paralela de venda de sua vacina aos Estados, reafirmando que só negocia com o governo Jair Bolsonaro. Foram necessários nota da Saúde, Itamaraty e do laboratório Serum para acreditarem na compra de 2 milhões de doses da vacina de Oxford. O piauiense Wellington Dias (PT), usou a vacina para fazer política: disse ter solicitado registro à Anvisa. É lorota, só laboratório pode fazer isso.
O ministro Gilmar Mendes passa a ser o decano (mais antigo) integrante do Supremo Tribunal Federal (STF) a partir de julho, com a aposentadoria compulsória do ministro Marco Aurélio, que completa 75 anos no dia 12 daquele mês. Ele permanecerá na condição de decano por quase uma década, até 30 de dezembro de 2030, quando completará 75 anos de idade e terá que pendurar a toga, obrigatoriamente. Gilmar foi nomeado pelo ex-presidente FHC e tomou posse no STF em 20 de junho de 2002, ano em que Lula seria eleito presidente. Desde que assumiu, Gilmar tem marcado sua atuação no STF pelo desassombro. É um ministro que não hesita em remar contra marés. Ao longo dos anos, o ministro que nasceu em Diamantino (MT) já foi hostilizado por quase todas as correntes políticas, da direita à esquerda.
Tiago Dias, prefeito de Jacobina, município baiano de 80 mil habitantes, reduziu o próprio salário de R$15 mil para um salário mínimo. Exemplo não seguido pelos colegas de PCdoB como governador Flávio Dino (MA) e o deputado Orlando Silva (SP), que nem tapioca paga do próprio bolso.
Sem bandeiras, os arautos da malandragem no movimento estudantil decidiram fazer campanha pelo cancelamento do Enem. A turma está mal acostumada com a folga prolongada, a pretexto da pandemia.
Os 12 mil livros da biblioteca particular do ministro aposentado Celso de Mello, do STF, já estão em Tatuí (SP), sua cidade natal, no escritório de advocacia dos amigos José Rubens do Amaral Lincoln e do filho Cícero. São revistas, livros e registros dos 31 anos de atuação no Supremo.
Já tramitam no Congresso três proposições apresentadas em 2021. Uma delas, do senador Weverton (PDT-MA), quer estender até 30 de junho o estado de calamidade da covid-19, que permite compras sem licitação.
Após entregar as cartas credenciais, Nestor Foster finalmente concluiu a acreditação como o nosso embaixador em Washington. Disse que o Brasil "está empenhado em construir parceria cada vez mais forte com os EUA, baseada em valores comuns, em benefício de nossos povos".
Doria fez de um burocrata (secretário de Planejamento, Mauro Costa) o porta-voz da defesa do aumento de impostos. O sujeito deixou claro que empresas foram punidas por serem eficientes. Tipo "F(*)-se empresário".
Quando o presidente da Tesla reclamou do aumento de impostos, uma burocrata do governo "esquerdista" da Califórnia tascou no Twitter: "F(*)-se Elon Musk". Ele respondeu em sua conta: "Mensagem recebida". E transferiu sua fábrica de veículos elétricos (e empregos) para o Texas.
Davi Alcolumbre se mexe, para viabilizar Rodrigo Pacheco (DEM-MG) à sua sucessão, mas, sem o apoio explícito de Jair Bolsonaro, será difícil. O problema é que o presidente não vai se meter nesse imprensado.
"Assim como na agricultura, na política, quem planta, colhe" - Rodolfo Endres, vice-presidente do Grupo Pecuária Brasil, sobre o aumento de ICMS deteminado por Doria em SP.