O presidente Jair Bolsonaro está convencido de que há uma trama para fraudar a eleição presidencial de 2022, incluindo pesquisas que considera suspeitas, e acha que a única forma de impedir isso é a adoção do chamado "voto impresso", que garante a recontagem em seções de votação sob suspeita de fraude na apuração. Um dos argumentos contrários à medida aponta para os custos da impressão do voto, estimados em R$2,5 bilhões em um período de dez anos. O "risco" de judicialização de votações é a principal alegação do ministro Luis Roberto Barroso, presidente do TSE, contra voto impresso. O voto impresso ganhou força na Câmara, com a instalação da comissão especial para proposta de emenda da deputada Bia Kicis (PSL-DF). Em Maceió, diante de Bolsonaro, o presidente da Câmara, deputado Arthur Lira (P-AL), fez a defesa do voto impresso. Para Arthur Lira, "o sistema de votação em urna eletrônica tem que ser passível de auditagem", defendendo transparência total na apuração.
Depois de deixar o Reino Unido para trás no número total de doses de vacinas aplicadas na população, o Brasil começa a se aproximar da média de pessoas imunizadas nos países da União Europeia, incluindo Alemanha e França. Nos primeiros 125 dias, o bloco europeu já havia aplicado duas doses em cerca de 9% dos seus habitantes. Essa marca foi atingida pelo Brasil na quinta (13), 117º dia da campanha nacional. Com relação percentual de pessoas que receberam ao menos uma dose, a União Europeia leva vantagem. Foram 20% lá contra 18% no Brasil. Em números absolutos, o Brasil aplicou 56,5 milhões de doses até esta quinta. No mesmo período, a União Europeia aplicou 125,05 milhões.
O senador Omar Aziz (PSD-AM) formulou votos de "bom fim de semana" às 16h desta quinta (13), ao encerrar a sessão da CPI da covid. No Congresso, sexta-feira continua sendo fim de semana.
Ativismo e lacração não alteram o que disse à CPI Carlos Murillo, da Pfizer: o contrato só pôde ser assinado após o Brasil acatar a exigência de mudar a lei para blindar a empresa de ações judiciais.
O senador Jean Paul (PT-RN) citou "noção de Direito" para dizer que a Justiça acataria ações contra a vacina, anulando a blindagem da Pfizer. Talvez ele não saiba que isso só poderia ser feito em Nova York.
A certa altura, o senador Omar Aziz soltou uma de suas pérolas, ontem, na CPI: "Com esse negócio de guerra química, nós achávamos que era a China atacando aqui". Se o sobrenome fosse Bolsonaro, virava notícia.
Em Maceió, quando passou diante de um grupo de bandeiras vermelhas que protestavam contra ele, o presidente Jair Bolsonaro abriu um largo sorriso de ironia enquanto rodopiava o polegar direito no meio da palma da mão esquerda, símbolo nacional de denúncia de ladroagem.
O Mensalão do governo Lula completa 16 anos em junho. O escândalo que apurou a compra de votos de parlamentares no Congresso com dinheiro público, rendeu a prisão de Zé Dirceu e vários outros figurões.
"Em busca de mais vacinas para todos os brasileiros" - Senador Oriovisto Guimarães, sobre o objetivo da comissão temporária da covid.