Políticos que se reuniram com Sergio Moro, pré-candidato do Podemos a presidente, saíram desses encontros impressionados com o "sangue nos olhos" do ex-juiz. Além do grande ressentimento por Bolsonaro, o que motiva Moro, dizem esses interlocutores, é a visão ingênua de que, eleito, ele concluirá o que começou no atual governo, incluindo medidas do Pacote Anticrime, que praticamente virou pó no Congresso. Apesar do período como ministro da Justiça, Moro ainda acha que presidente da República pode tudo. Já deveria saber que não pode. É sua meta implantar a prisão após condenação em segunda instância. Esquece que teria de combinar com os "russos": o Congresso e o STF. Se Bolsonaro sofre nas mãos do STF, eventual "presidente Moro", detestado ali, comeria o pão que o diabo amassou e desprezou. Já fora do governo, Moro viu o bandidaço André do Rap solto graças à regra do pacote sobre revisão de prisões preventivas a cada 90 dias.
Um projeto de origem popular quer responsabilizar penalmente quem obrigar outra pessoa a se vacinar contra covid, em caso de problemas como sequelas ou morte decorrente da aplicação. O texto foi sugerido por um baiano no portal e-Cidadania do Senado Federal e, depois de receber o apoio suficiente, de todos os estados, foi encaminhado para análise dos senadores da Comissão de Direitos Humanos (CDH). Pelo texto, responsáveis por instituições públicas ou privadas que obrigarem funcionários a se vacinar assumiriam as consequências. A idéia foi apenas a 24ª a ter apoio suficiente, mas está há dois meses parada aguardando designação de relator pelo presidente da CDH. Mesmo depois de encaminhada à CDH, a proposta segue recebendo apoio na internet. Pelo portal e-Cidadania, 98% são a favor, 2% contra. Solicitado a explicar a demora em designar relator para a proposta, o presidente da CDH, Humberto Costa (PT-PE, foto), nem respondeu.
Um dirigente que pede a renúncia de Bruno Araújo da presidência do PSDB, notou que ao anunciar o resultado, dia 27, ele manteve a cara amarrada, de velório, após a derrota do seu candidato Eduardo Leite. Conduta estranha em um partido que está na disputa presidencial.
A Comissão de Seguridade Social da Câmara debate mais uma vez, nesta terça (7), a criação do "passaporte sanitário" da covid-19, previsto no projeto de lei 1158/21, que tramita há seis meses.
O senador Jean Paul Prates (PT-RN) lembrou que no Brasil ainda não existe a tecnologia 5G, apesar da propaganda enganosa de operadoras de celular. O 5G "de verdade" somente será ativado no País em junho.
Projeto da oposição criando um "fundo" para controlar os preços dos combustíveis será votado nesta terça (7), na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado. O texto admite a inutilidade do projeto, ao dispor que o Legislativo não pode aprovar a criação de fundo.
A Comissão Mista de Orçamento deve votar nesta segunda (6) o parecer preliminar do projeto orçamentário de 2022. O relator Hugo Leal (PSD-RJ) prevê a votação final até dia 17, antes do recesso.
A marca de 8 bilhões de doses de vacinas contra a covid-19 aplicadas em todo o mundo foi superada semana passada. Já são cerca de 55% de todos os seres humanos com ao menos uma dose no braço.
Atentado verbal à democracia e ao princípio da independência e harmonia entre os poderes" - Deputada Bia Kicis sobre Omar Aziz afirmar que o STF está acima do Legislativo e Executivo